segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Para sobreviver, a manipuladora e demagoga Conmebol oficializa o toma lá, dá cá. Oferece sete vagas para o país na Libertadores. Seis no Campeonato Brasileiro. Não é uma vitória. É um prêmio para os incompetentes. Para os medíocres…

Foi um toma lá, dá cá a histórica reunião da Conmebol, nesta semana em Bogotá. Pressionada pela recém-nascida Liga Sul-Americana de Clubes, o paraguaio Alejandro Dominguez teve de agir. E rápido. Os clubes estavam para criar um torneio de longa duração para esvaziar a Libertadores.

O que Dominguez fez? Convocou os presidentes das associações e federações do continente. Deixou claro que, se não mudassem profundamente a Libertadores e a Sul-Americana, o poder passaria para esta nova liga.

E os dirigentes deste continente são marcados pela esperteza. Como bem sabem o FBI e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Sabiam exatamente como neutralizar essa revolução que a liga estava disposta a fazer. A Libertadores da América foi esticada. Começará no início de fevereiro e irá até o final de novembro de 2017.

Os clubes passarão de 36 para 44. Essas seis vagas foram distribuídas no sistema exposto na primeira linha desta matéria. O toma lá, dá cá. O Brasil terá mais dois times na Libertadores, em um total de sete vagas. Seis pelo Brasileiro e um pela Copa do Brasil. Em compensação, perdeu duas vagas na Sul-Americana. Seguirá com seis.

A Argentina ganhou mais um lugar na Libertadores. Passa a ter seis equipes. E manteve os mesmos seis clubes garantidos. A Colômbia e Chile ganharam mais uma fatia do bolo. Terão quatro na Libertadores e seguirão com quatro na Sul-Americana.

Ou seja, apenas brasileiros, argentinos, colombianos e chilenos foram favorecidos em relação à nova distribuição de vagas na Libertadores. A falta de dinheiro de paraguaios e uruguaios impediu que brigassem por mais clubes na principal competição deste continente.

Mas a compensação para os dois e para os demais países, como Peru, Venezuela, Equador e Bolívia está em uma grande mudança. Os dez primeiros clubes eliminados da Libertadores terão o direito de disputar a Copa Sul-Americana, na mesma temporada. Será uma maneira de compensar sua fragilidade.

Menos os três clubes mexicanos, por razões óbvias. Seria vexame demais ter como campeão da Copa Sul-Americana um time da América do Norte.

A Copa Sul-Americana saltará de 47 clubes para 54 equipes.

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As premiações para as competições serão aumentadas. A Conmebol finalmente aceitou as cobranças dos clubes, que exigiam mais dinheiro. Principalmente porque sabem que a entidade sempre embolsou a maior parte do que é paga pela televisão.

Na disputa desse ano, a Conmebol passou a pagar 600 mil dólares, cerca de R$ 1,9 milhão, por partida como mandante aos clubes que disputaram a Libertadores. Foi o dobro de 2015. E haverá mais dinheiro em 2017. Além disso, a Conmebol deixou de cobrar a absurda taxa de 10% da arrecadação bruta de todos os jogos. Tudo por conta da pressão dos clubes.

Alejandro Domíngues ainda insiste com a final da competição como na Champions League. Anunciada um ano antes, em uma partida só. Em sedes itinerantes. Só que encontrou inesperada rejeição. As federações pressionadas pelos clubes não querem esse método. Por um motivo muito simples.

Quando Barcelona, Real Madrid, Bayern, Juventus ou outros gigantes europeus decidem a Champions, são atrações onde se enfrentarem. O potencial financeiro garante jogadores importantes, talentosos, ídolos mundiais.

Mas a realidade da América do Sul é outra. Que atrativo teria atuando no Maracanã ou na Bombonera o grande clássico Atlético Nacional e Independente del Valle, como foi a última decisão? Desprezar dois estádios lotados só para copiar os europeus? É uma insanidade, que Domíngues ainda insiste.

Mas o que já está decidido é a revolução no número de clubes que disputarão a Libertadores e a Copa Sul-Americana. As competições serão inchadas. E serão mais lucrativas. Além da classificação automática do campeão das duas competições para o ano seguinte.

No Brasil, a confirmação de que seis clubes terão vaga no Brasileiro chegou no final da noite de ontem. Colocará um fogo nestas dez últimas rodadas. Onze para Palmeiras, Santa Cruz, Coritiba e América Mineiro.

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De uma canetada só em Bogotá, os brasileiros ganharam de presente mais duas vagas. Nunca esteve tão fácil disputar a sonhada Libertadores. Palmeiras, Flamengo, Atlético Mineiro já eram presença garantida. Agora, as três demais vagas estão abertas. Teoricamente para oito clubes: Santos, Fluminense, Atlético Paranaense, Corinthians, Botafogo, Grêmio, Ponte Preta, Chapecoense.

Tudo ficou nivelado pela mediocridade.

E times com fraco rendimento poderão ter o privilégio de disputar a mais nobre competição da América do Sul. Não há a necessidade de campanhas vitoriosas, sensacionais. De 20 equipes, seis ganham esse privilégio neste país.

Para não perder o controle do futebol na América do Sul, a Conmebol foi astuta. Deu aos clubes o que eles queriam. Mais dinheiro nas premiações da Libertadores. Menos taxas. Mais vagas. Um torneio mais longo, com possibilidade para arrecadar mais.

Travou na origem a revolta da Liga dos Clubes Sul-Americanos.


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Incendiou o Brasileiro.

Mas deve premiar não times sensacionais, virtuosos.

Pelo contrário.

Será a oportunidade dos fracos, de potencial mais que duvidosos.

Assim sobrevive o atrasado futebol América do Sul.

Com a vergonha dos dirigentes presos, detidos pelo FBI.

Os que sobraram seguem mostrando o quanto são manipuladores.

Incompetentes, demagogos.
 
E, com convicção, vendem a alma para se manter no poder...

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Blog Cosme Rímoli

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