domingo, 31 de maio de 2020

Museu do Futebol de Cajazeiras ganha novos itens e vira ponto obrigatório de parada no Sertão:

Sala dos troféus do Museu: taças esquecidas conquistadas por times amadores e profissionais — Foto: Divulgação/Museu do Futebol de Cajazeiras

Pouca gente sabe, mas a Paraíba também tem o seu Museu do Futebol. Instalado em Cajazeiras, no sertão paraibano, o local surgiu para abrigar a história do futebol da cidade - dos primeiros chutes, no século passado, aos dias atuais. Mas o projeto do historiador e radialista Reudesman Lopes Ferreira evoluiu - afinal, as boas ideias vão sempre adiante - e hoje é uma referência não só para a região, como para todo o estado.

Tudo começou em 2018, logo depois do lançamento do último livro de Reudesman: A História do Futebol de Cajazeiras. Nos anos que passou pesquisando, o autor foi enfileirando itens preciosos que faria inveja a qualquer colecionador: camisas, livros, documentos e até troféus históricos. Daí para a sugestão foi um pulo: por que não reunir tudo num só lugar?
 
Museu do Futebol de Cajazeiras
 
- A primeira questão era onde expor tudo aquilo. Veio a ideia de uma sala no Casarão da Rua Epifânio Sobreira, que pertence à Prefeitura de Cajazeiras. Era só uma sala. Logo fomos tomando conta do local. E hoje é ali que está o museu - diz Reudesman, sem disfarçar o orgulho.
 
Professor aposentado, fundador da Academia Cajazeirense de Artes e Letras, além de um dos radialistas mais respeitados do Sertão, Reudesman Lopes Ferreira lembra que a ideia de fundar o Museu veio quase por acaso. Mas que hoje é a grande razão de sua vida.
 
Livro de Reudesman Lopes sobre os 70 anos de história do Atlético-PB — Foto: Expedito Madruga/GloboEsporte.com
 
O Museu do Futebol de Cajazeiras tem a sua história ligada ao Atlético-PB. Clube de maior sucesso no futebol cajazeirense, campeão paraibano de 2002, foi para comemorar os 70 anos de fundação do Trovão Azul que o acervo foi idealizado. E assim foi fundado, no dia 20 de agosto de 2018.
 
- Nesse ano recebemos a visita de todos os jogadores do Atlético-PB, que foram até o Museu para conhecer um pouco mais da história do clube e do próprio futebol de Cajazeiras - lembra o idealizador do local.
 

Acervo histórico


Quem passa pelo Museu do Futebol de Cajazeiras não tem como não se surpreender. São itens dos mais variados. O acervo conta com 62 camisas, de times amadores e profissionais da região. Do Pitaguares, o primeiro clube cajazeirense a se ter conhecimento, à coleção completa de uniformes do Atlético-PB e do Paraíba de Cajazeiras.
 
Reudesman Lopes e as muitas fotografias que fazem parte do acervo do Museu do Futebol de Cajazeiras — Foto: Divulgação/Museu do Futebol de Cajazeiras
 
- Temos aproximadamente 50 documentos históricos que comprovam a história do nosso futebol. O Museu vem sendo muito apreciado pela comunidade local e regional e registro que hoje já temos vários doadores que estão passando algumas peças importantes - revelou Reudesman.
 
Não é exagero dizer que a ideia de resgatar a história do futebol sertanejo vem ganhando contornos mais audaciosos. A presidente da FPF, Michelle Ramalho, visitou o local e deu uma importante contribuição: a camisa da seleção brasileira feminina autografada por todas as jogadoras que disputaram o Mundial da França, no ano passado.
 
Elenco do Atlético-PB visita o Museu do Futebol de Cajazeiras: conhecendo a história do clube — Foto: Divulgação/Museu do Futebol de Cajazeiras
 
E as novas adições não vão parar por aí:
- Estamos para receber a camisa da Seleção Brasileira de 1970, de ninguém menos que Pelé. Será doada pelo (radialista) cajazeirense Iata Anderson. E ainda uma do Flamengo, do Zico, devidamente autografada, doada por outro conterrâneo ilustre, o Guilherme Sargentelli - comemora o fundador do Museu.
 

Trocando o casarão pelo estádio


O que surgiu para caber em uma sala, hoje não cabe mais no velho Casarão. Até porque os planos de Reudesman Lopes Ferreira são ousados. O próximo passo é implantar o Centro de Referência do Futebol de Cajazeiras. Um espaço para estudantes e pesquisadores.
 
A história do Atlético de Cajazeiras contada pelas camisas ao longo dos anos — Foto: Divulgação/Museu do Futebol de Cajazeiras
 
- O Centro será uma biblioteca com obras diversificadas sobre o futebol, outros esportes e a Educação Física. Serão obras locais, regionais, estaduais, nacionais e até internacionais. Ou seja, um centro de pesquisas para os estudantes, leitores e interessados em aprofundar seus conhecimentos nestas áreas.
Com novos projetos em mente, o sonho de Reudesman é levar o Museu do Futebol de Cajazeiras para o Estádio Higino Pires Ferreira, antigo palco dos jogos do Atlético-PB.
 

Fechado temporariamente


A pandemia causada pelo novo coronavírus também afetou o funcionamento do Museu do Futebol de Cajazeiras. Com o Casarão fechado para visitação, Reudesman aproveita o tempo para ir literalmente colocando o lugar em ordem. Com todo cuidado de quem zela pela história, separa cada item para quando o local for reaberto.
 
Reudesman Lopes recebe da presidente Michelle Ramalho uma camisa da seleção brasileira feminina autografada pelas jogadoras — Foto: Divulgação/Museu do Futebol de Cajazeiras
 
Quando tudo voltar ao normal, o local funcionará das 8h às 11h, e das 13h às 16h. Também podem ser agendadas visitações no fim de semana. A previsão de Reudesman Lopes é que o Museu seja reaberto no fim do mês de maio.
 
Globo Esporte PB
 

sábado, 30 de maio de 2020

A noite mais triste da história do futebol europeu completa 35 anos:

Michel Platini e Alan Hanse, Juventus X Liverpool 1985 — Foto: Getty Images

A sucessão de erros envolveu a venda de ingressos para torcedores do Liverpool e da Juventus, atrás dos gols do velho estádio Heysel, em Bruxelas. Os italianos nos setores M, N e O e os ingleses no X, Y e Z. Ocorre que havia muito menos torcedores vindos da Inglaterra do que da Itália e os organizadores decidiram deixar o setor Z para os neutros. O alerta foi dado, de que os italianos poderiam acessar aquele setor. Ia dar confusão.

Não que os italianos fossem os culpados, ainda que houvesse depoimentos sobre provocações. A torcida do Liverpool abriu uma fenda na grade de separação e invadiu o terreno. Durante uma hora, antes da final da Copa dos Campeões da Europa começar naquele 29 de maio de 1985, os ingleses agrediram e pressionaram os italianos perto das grades. Houve 39 mortes. A hora mais triste da história do futebol europeu.
 
A final aconteceu uma hora depois dos assassinatos de 39 pessoas e talvez tenha sido a pior de todas as finais. Os jogadores relatavam a tristeza de atuar perto da tragédia. A Juventus venceu por 1 x 0, gol de Michel Platini.
Além da divisão equivocada dos lugares para as torcidas, houve mais falhas da organização. A fenda aberta na divisão de torcidas devia-se, provavelmente, à má conservação do estádio de 55 anos. Os depoimentos dos clubes que lá jogaram nas semanas anteriores eram de péssimas condições, do gramado à ferrugem nas grades. Cogitou-se mudar a decisão para o Camp Nou ou Santiago Bernabéu, mas a Uefa não aceitou a transferência.
 
Heysel já tinha sido palco de decisões em 1958, 1966 e a última em 1974, entre Bayern e Atlético de Madrid. Os onze anos de distância envelheceram o palco. Além disso, a violência campeava naquele período de hooligans. Em 1975, a torcida do Leeds United ajudou a destruir boa parte de Paris, antes e depois da final contra o Bayern, no Parc des Princes.
 
Dezoito dias antes da tragédia em Heysel, 56 pessoas haviam morrido em Valley Parade, durante a partida entre o recém-campeão da Terceira Divisão, Bradford, contra o Lincoln. A transformação do futebol inglês só viria mesmo depois da tragédia de Sheffield, quatro anos mais tarde, quando 94 pessoas morreram na semifinal da Copa da Inglaterra, entre Liverpool e Nottingham Forest.
 
Depois de Sheffield, no estádio Hillsborough, o governo britânico interveio, mudou estádios, interferiu de modo a fazer o futebol ser visto como indústria. Ou se combatia a violência ou não haveria jogos.A Inglaterra mudou.
Antes, a partir de 1985, a Uefa começou a transformar o futebol europeu. Não que não exista nunca nenhum tipo de distúrbio, mas nunca mais como em Bruxelas 1985 ou Paris 1975. O mais próximo disto aconteceu em Istambul, 2000, com distúrbios provocados entre torcedores do Galatasaray e Leeds United, na semifinal da Copa da Uefa.
 
Os clubes ingleses foram excluídos das competições europeias por tempo indeterminado. Cumpriram cinco anos e, ao revogar a punição, a Uefa excluiu o Liverpool por mais três. A pena acabou reduzida a mais uma temporada.
Trinta e cinco anos depois e exatamente durante a pandemia do coronavírus, a lembrança da tragédia serve para reforçar que nada vale mais do que salvar vidas.

Globo esporte RJ
 

sexta-feira, 29 de maio de 2020

MP é firme. E mata a esperança da volta do Carioca em junho:

Ministério Público avisou à prefeitura do Rio, que repassou à Ferj. Só aceita jogos com a queda da pandemia. A previsão, com sorte, é de julho,

O desejo da diretoria era que o Carioca começasse no próximo mês Reprodução Twitter


O Flamengo está cada vez mais isolado na sua briga pela volta do futebol no Rio de Janeiro.
As diretorias do Fluminense e do Botafogo avisaram seus jogadores que os clubes não retornarão aos treinamentos na próxima semana.

A cúpula do Vasco, que se apresenta como aliada do Flamengo, também desistiu dos treinamentos previstos para esta semana.

E há a enorme chance de seus atletas não treinarem também na próxima semana.
Para dar respaldo a este recuo há um motivo fortíssimo.

O Ministério Público do Rio de Janeiro.

Ao contrário do Conselho Regional de Medicina que apenas recomenda que os clubes não voltem aos treinos, por conta do letal pico da pandemia do coronavírus no Brasil, com quase 27 mil mortes, o MP tem poder legal para parar o futebol.

E já avisou ao prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.

Não aceita a volta do Estadual "até que seja atestado pelos órgãos competentes a queda do número de novos casos" de contaminação e mortes pelo coronavírus no Rio de Janeiro.

A alegação tem base jurídica para impedir o retorno da competição.

O "decreto nº 46.973/2020, o Governo Estadual decretou ‘Situação de Emergência’ em saúde no Estado do Rio de Janeiro em decorrência da pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) e recomendou uma série de medidas voltadas ao isolamento social, dentre elas a suspensão de eventos desportivos, além de proibir a aglomeração de pessoas, a fim de reduzir o risco de contaminação da população pelo novo vírus."

E vai além.

" (O) eventual retorno do Campeonato Carioca de Futebol 2020, ainda que sem público nas praças esportivas, na atual ‘Situação de Emergência’ em saúde em que se encontra o Município do Rio de Janeiro, diante do congraçamento típico dos eventos desportivos, fatalmente incentivará a aglomeração de pessoas no entorno dos estádios em dias de jogos e a quebra das regras de isolamento social e outras regras de prevenção ao COVID-19, podendo, assim, gerar risco à vida e à saúde do consumidor torcedor."

A recomendação final ao prefeito Crivella.

"A suspensão do retorno do Campeonato Carioca de Futebol 2020 até que seja atestado pelos órgãos competentes da área da saúde a queda do número de novos casos de contaminação e de óbitos por COVID-19, sendo possível e recomendável a flexibilização, de forma segura, das normas de isolamento e distanciamento social, com a retomada das atividades não essenciais na capital fluminense, por meio de ato normativo pertinente do Poder Executivo."

" (O) eventual retorno do Campeonato Carioca de Futebol 2020, ainda que sem público nas praças esportivas, na atual ‘Situação de Emergência’ em saúde em que se encontra o Município do Rio de Janeiro, diante do congraçamento típico dos eventos desportivos, fatalmente incentivará a aglomeração de pessoas no entorno dos estádios em dias de jogos e a quebra das regras de isolamento social e outras regras de prevenção ao COVID-19, podendo, assim, gerar risco à vida e à saúde do consumidor torcedor."

A recomendação final ao prefeito Crivella.

"A suspensão do retorno do Campeonato Carioca de Futebol 2020 até que seja atestado pelos órgãos competentes da área da saúde a queda do número de novos casos de contaminação e de óbitos por COVID-19, sendo possível e recomendável a flexibilização, de forma segura, das normas de isolamento e distanciamento social, com a retomada das atividades não essenciais na capital fluminense, por meio de ato normativo pertinente do Poder Executivo."

Crivella repassou o determinação ao presidente da Federação Carioca de Futebol, Rubens Lopes.
 
A Ferj não teve outra saída.
A não ser recuar.

Rubens Lopes não irá comprar uma briga legal com o Ministério Público.

Ainda mais com o Fluminense e Botafogo não querendo voltar aos treinos, quanto mais aos jogos.
E com o recuo do Vasco, Lopes compreendeu.

Não há como manter a briga apenas com o Flamengo e os pequenos.
A saída será esperar o recuo da pandemia.

A esperança da volta do futebol no Rio de Janeiro, em junho, está praticamente morta.
Porque, quando os clubes voltarem aos treinos, serão necessários, no mínimo, entre duas semanas para os atletas se condicionarem taticamente juntos.

Infectologistas acreditam que a pandemia no Brasil, se for respeitado o isolamento social, deve diminuir, com sorte, no final de junho. Ou começo de julho.

A Ferj não tem outra alternativa.

A não ser seguir a determinação que o Ministério Público passou ao prefeito do Rio de Janeiro,

A postura da Federação Carioca só deu mais força para as diretorias do Fluminense e Botafogo não voltarem aos treinos.

Já que não há previsão de jogos.

Duro golpe no apressado Flamengo...

Blog Cosmi Rimoli  - R7 Esporte

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Lendário goleiro do Atlético-PB na década de 1990, Gato Preto morre no interior de Pernambuco:

Gato Preto, ex-goleiro do Atlético-PB — Foto: Divulgação / Museu do Futebol de Cajazeiras

O Atlético de Cajazeiras está de luto. É que o ex-goleiro Wellington César, que defendeu as cores do clube na década de 1990, morreu nesta quinta-feira, devido a complicações de problemas com o alcoolismo e a depressão. O Gato Preto, como era mais conhecido, foi um dos principais destaques da campanha que deu ao Trovão Azul o vice-campeonato estadual na temporada de 1994.

O clube emitiu nota de pesar pelo falecimento do ex-jogador, considerado um ídolo alviazulino. Ele morreu em Caruaru, no interior de Pernambuco, onde morava.

Na nota de pesar publicada pelo Atlético-PB, a diretoria se refere a Gato Preto como um ídolo do clube, a quem define como um ex-goleiro que "tinha reflexo, agilidade e liderança como poucos, inspirava confiança e com isso escreveu seu nome na história do futebol".
- Com defesas memoráveis, logo o ex-goleiro se tornou ídolo da torcida alviazulina - diz um trecho da nota.

Gato Preto permaneceu no Trovão Azul até 1995 — Foto: Reprodução / Museu do Futebol de Cajazeiras

Gato Preto foi formado nas categorias de base do Central de Caruaru e chegou ao Atlético-PB justamente na temporada de 1994 e permaneceu no clube também em 1995. Na época, foi considerado um dos destaques da equipe de Cajazeiras e até hoje é tido como ídolo da torcida do Trovão Azul, figurando entre os melhores da posição que já vestiram a camisa do clube.

A reportagem do GloboEsporte.com tentou apurar informações sobre velório e sepultamento do ex-goleiro, mas até o fechamento desta matéria as tentativas de contato com a família foram em vão.
 
Globo Esporte - PB
 

Andrés enfrenta a crise demitindo os mais pobres:

Foto Divulgação

A crise bateu na porta do Corinthians. Arrebentou a porta. Enquanto o clube não recebe $ 120 milhões da venda de Pedrinho ao Benfica, recorre à velha receita da tesoura. Corta tudo,

O ginásio Wlamir Marques não receberá mais o time de basquete. Motivo? Não tem mais time de basquete. Tomara que a drástica decisão seja revertida, agora que a Federação Paulista anunciou a realização de seu campeonato a partir de agosto.

A tesoura vai picotar a base. Diminuirá o número de equipes e também a busca de jogadores. Não haverá mais peneira. Assim, os observadores irão receber o bilhete azul.

Os esportes olímpicos também sofrerão com cortes.

São cortes necessários?

Caso sejam, seria bom sonhar com contratações para o time profissional. Parar de sonhar com Jô. E reduzir salários (após séria negociação) com o treinador e jogadores.

Um time de basquete se mantém em nível competitivo com $ 300 mil mensais. Quanto ganha um funcionário demitido? $ 10 mil? Qual a ajuda de custo a um garoto de 15 anos? Mil reais?

Os pobres estão pagando.

Blog do Menon - UOL Esporte

terça-feira, 26 de maio de 2020

Flamengo diz que acompanha protocolo da FERJ e vai continuar com os treinamentos no Ninho do Urubu:

Ainda sem renovar contrato com o Fla, português Jorge Jesus orienta uruguaio Arrascaeta.
Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Detentor de três taças na atual temporada, o Flamengo é mais um dos poucos times brasileiros que voltam oficialmente às atividades em meio à grave crise da Covid-19 no Brasil. Depois de retornar surpreendentemente para muitos aos treinos na última quarta-feira, apesar de não ter sido autorizado pelo governo estadual e ainda bastante criticado até por uma parte dos seus torcedores nas redes sociais que são contra essa medida no momento, o Fla se manifestou nesta quinta-feira sobre a volta dos treinamentos, no Ninho do Urubu, duas semanas após três jogadores do seu elenco diagnosticarem a presença do novo Coronavírus, sendo que 38 pessoas no total dentro do clube, incluindo os próprios atletas, testaram positivo para a doença que já vitimou no Brasil mais de 20 mil pessoas.

Segundo o comunicado oficial do rubro-negro carioca, os atletas e os integrantes envolvidos no dia a dia do CT afirmam que se sentem seguros e aptos a retomar os treinamentos em razão do protocolo de segurança e prevenção adotado pelo departamento médico do Flamengo. “Depois de exames na reapresentação e de testes físicos, os treinos foram retomados na quarta-feira (20) em acordo com o protocolo da FERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro). Vale ressaltar que o documento contempla atividades ao ar livre. Sendo assim, os grupos de trabalho são espalhados pelos campos do Ninho do Urubu. O protocolo foi colocado em prática seguindo as mais rigorosas determinações de segurança internacional e colaboradores, atletas e integrantes da comissão técnica realizaram testes com resultado negativo para a Covid-19, além de serem examinados diariamente pelo departamento médico”, explica o clube.

Ainda conforme o Flamengo, o clube reforça que a volta aos trabalhos tem total segurança aos jogadores e funcionários por tratar-se de uma estrutura preparada. “O Centro de Treinamento do Flamengo dispõe dos equipamentos necessários e também conta com diária higienização rigorosa. Não à toa, o clube adotou 13 medidas para retomar as atividades e que foram divulgadas na última segunda-feira (18). Atletas e integrantes do futebol profissional do Flamengo reforçam o entendimento sobre o momento delicado e estão dispostos a colaborar com ações que favoreçam o combate ao novo coronavírus e o retorno aos treinamentos”, completa. Nos últimos dias e com o intuito de acelerar a volta da Taça Rio, a FERJ emitiu aos clubes cariocas um documento que autoriza o retorno das atividades em seus respectivos CTs – Flamengo e Vasco são a favor da decisão, enquanto Botafogo e Fluminense foram contra e não assinaram. Neste instante e sem projeção de retorno de futebol, o Rio de Janeiro segue como o segundo Estado que mais vitimou pessoas pelo Coronavírus, atrás apenas de São Paulo. No RJ, são registrados até então mais de 27 mil casos ativos e 3.237 fatais pela Covid-19.

Portal Futebol Diário

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Vadão, ex-técnico da seleção feminina, morre vítima de câncer:

Vadão também teve passagens marcantes pela Ponte — Foto: Raul Pereira / Globoesporte.com
 

Morreu no início da tarde desta segunda-feira Oswaldo Alvarez, o Vadão, ex-técnico da seleção brasileira feminina de futebol e com passagens por São Paulo, Corinthians, Guarani, Ponte Preta, entre outros.

Aos 63 anos, ele lutava contra um câncer no fígado e estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde a semana retrasada. A assessoria de imprensa do hospital confirmou o falecimento à reportagem do GloboEsporte.com.
 
Oswaldo Alvarez, o Vadão: o técnico da seleção feminina em vida, obra e peripécias

 LEIA MAIS:
Vadão lutava contra a doença desde o início de 2020, quando passou por sessões de quimioterapia e chegou a apresentar evolução, mas o quadro se agravou recentemente.
 

Histórico


Oswaldo Fumeiro Alvarez, o Vadão, tentou a sorte como jogador nos anos 70, atuando pelos times juvenis do Guarani e do Botafogo-SP. No profissional, passou por Paulista, Velo Clube e Capivariano.
 
Vadão, à esquerda, na época de jogador com a camisa do Guarani — Foto: Arquivo pessoal
 
Mas foi à beira do campo, como treinador, que ele fez o seu nome, sempre com a história muito ligada ao futebol do interior paulista. A começar pelo primeiro grande trabalho.
 
Vadão ganhou destaque com o "Carrossel Caipira" no Mogi Mirim, onde ajudou a projetar Rivaldo, Leto e Válber também eram outros símbolos daquele time que se inspirava na Holanda de 1974, com o esquema 3-5-2.
 

Mister Dérbi


Ele também está entre os principais técnicos do futebol de Campinas. Pelo Guarani, é o terceiro treinador que mais dirigiu o time na história. Foram 204 jogos em cinco passagens (1995, 1997-98, 2009-10, 2012 e 2017), com campanhas marcantes, como o acesso na Série B em 2009 e o vice-Paulista de 2012 - quando foi eleito o melhor treinador do torneio.
 
Vadão é o terceiro técnico que mais dirigiu o Guarani — Foto: Rafael Fernandes / GuaraniPress
 
À frente da Ponte, Vadão teve quatro passagens (2001-2002, 2005, 2006 e 2014). No Brasileirão de 2005, chegou a levar a Macaca à liderança antes de aceitar uma proposta do Verdy Tokyo , do Japão. Foi a sua única experiência internacional.
 
Também em Campinas é conhecido como "Mister Dérbi" por nunca ter perdido um clássico da cidade, seja por Guarani ou Ponte Preta. A invencibilidade é de nove jogos, com cinco vitórias (quatro pelo Guarani e uma pela Ponte) e quatro empates (três pela Ponte e um pelo Guarani).
 

Surgimento de Kaká


Ainda em São Paulo, ficou marcado por ter lançado o meia Kaká no profissional do São Paulo, no título do Torneio Rio-São Paulo de 2001. Um ano antes, teve uma rápida passagem pelo Corinthians, de apenas 21 jogos durante a Copa João Havelange.
 
Vadão foi o responsável por lançar Kaká no São Paulo — Foto: Arquivo pessoal / Oswaldo Alvarez
 
Foram os dois times do "trio de ferro" que ele comandou. Portuguesa, São Caetano, Araçatuba, XV de Piracicaba e Matonense são as outras equipes paulistas no currículo do treinador.
 
Já em outros grandes centros, o primeiro grande trabalho de Vadão foi pelo Athletico-PR, em 1999, quando conquistou seus dois primeiros títulos na carreira (Torneio Seletivo para Libertadores em 1999 e Campeonato Paranaense de 2000) e iniciou a montagem do grupo que seria campeão brasileiro no ano seguinte. Trabalhou outras duas vezes no Furacão, em 2003 e entre 2006 e 2007, quando foi semifinalista da Copa Sul-Americana.
 

Seleção brasileira


A história na seleção brasileira feminina começou em abril de 2014, quando estava na Ponte e recebeu o convite da CBF. Em dois anos e sete meses durante o primeiro comando, colecionou conquistas: Copa América 2014,
 
Vadão foi campeão catarinense pelo Criciúma — Foto: João Lucas Cardoso
 
Torneio Internacional de Futebol Feminino 2014, Campeonato Internacional de Futebol Feminino de 2015, Jogos Pan-Americano de 2015, além do quarto lugar nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Neste ano, ele foi escolhido pela FIFA o sexto melhor treinador do mundo de um time feminino.
 
Já o segundo trabalho na seleção feminina começou em setembro de 2017. Desta vez, ficou um ano e 11 meses, sendo campeão do Torneio Internacional de Futebol Feminino (China), em 2017, e da Copa América, em 2018.
 
Vadão ao lado de Marta em treino da seleção feminina — Foto: Reuters
 
O último torneio pela seleção foi a Copa do Mundo de 2019, com a eliminação nas oitavas de final para a França. Um mês depois do Mundial, foi demitido pela CBF e estava à espera de uma nova oportunidade para voltar ao mercado.
 
Globo Esporte
 

domingo, 24 de maio de 2020

Atlético-PB acerta redução de salários e vai manter elenco para retomada das competições:

Ederson Araújo confirmou acordo salarial do grupo do Atlético de Cajazeiras — Foto: Reprodução / TV Paraíba

A diretoria do Atlético de Cajazeiras entrou em acordo com atletas e comissão técnica e vai conseguir manter seu elenco para quando as atividades no futebol paraibano forem retomadas, pós-pandemia do coronavírus.

A informação é que o clube acertou uma redução de 75% dos salários de todo o grupo e dessa forma nenhuma dispensa será realizada. O acerto foi confirmado ao GloboEsporte.com pelo treinador do Trovão Azul, Ederson Araújo, na manhã deste sábado.

- Houve realmente essa oferta por parte da diretoria para todo o grupo, atletas e nós da comissão técnica, e conseguimos firmar um acordo - comentou o treinador cajazeirense.

No começo do mês, o indicativo da diretoria sertaneja era priorizar o acordo com os atletas do time titular e também a comissão técnica. No entanto, com a redução salarial, o Atlético-PB vai conseguir segurar o grupo que vinha sendo um dos destaques na disputa do Campeonato Paraibano, liderando o Grupo A da competição estadual com 18 pontos conquistados antes da interrupção dos jogos.
O diretor de futebol do clube, Alysson Lima, também chegou a revelar um interesse na recontratação do volante Ferreira, que foi um dos principais nomes do Trovão Azul na campanha do Paraibano do ano passado, quando o Atlético de Cajazeiras acabou sendo eliminado na fase de semifinal pelo Campinense, nos pênaltis.
 
Vale lembrar ainda que além da reta final do Paraibano, o time sertanejo também tem participação garantida na disputa da Série D do Campeonato Brasileiro, competição que também não tem data certa para ser realizada.
 

Globo Esporte PB
 

Escolinha de Futebol Léo Bahia na Cidade de Marcelino Vieira RN:


Em breve, a escolinha estará em pleno funcionamento. As matrículas estão abertas e os ...interessados devem realizar a inscrição pelos números disponíveis na arte abaixo.

O atleta Francisco Eliomar Rodrigues Farias, 29 anos, conhecido no futebol como Léo Bahia, é natural da comunidade São José, cidade de Marcelino Vieira/RN.


O Atacante tem passagem pelo Alecrim/RN, Brasil de Pelotas/RS, Bangu/RJ, Rampla Juniors (Uruguai), dentre outros times. Atualmente, defende as cores do Ferroviário Atlético Clube/CE.
Léo Bahia foi eleito o craque da galera e a revelação do Campeonato Potiguar no ano de 2017,


Defendendo o Alecrim F.C. Em 2018, foi campeão do 1° turno do Campeonato Gaúcho pelo Brasil de Pelotas/RS, dentre outros títulos.


Texto: Página "Esporte em Alta" por Matias Cavalcante.
 

sábado, 23 de maio de 2020

Campeonato Espanhol retomará jogos a partir de 8 de junho:

Ivan Rakitic, jogador do Barcelona Imagem: Alex Caparros/Getty Images
O Campeonato Espanhol voltará a realizar partidas a partir de 8 de junho, conforme anúncio do Twitter oficial da La Liga.

A conta da organização agradeceu a "todos os envolvidos no âmbito esportivo" pelo esforço para retornar à normalidade, e garantiu que vai seguir recomendações do Ministério da Saúde espanhol para a realização de jogos.

Voltam as competições profissionais.

A partir de 8 de junho e graças a todos os envolvidos no âmbito esportivo, sempre sob as indicações de La Liga (@La Liga BRA),

Presidente

O retorno da La Liga foi citado também pelo presidente da Espanha, Pedro Sánchez, em discurso sobre a retomadas das atividades no país. Após medidas rígidas de isolamento social, o país europeu registrou queda acentuada no número de casos e mortes pelo novo coronavírus.

"A Espanha fez o que era preciso, e agora se abrem novos horizontes para todos. Chegou o momento de recuperar muitas das atividades cotidianas. A partir do dia 8 de junho, volta o Campeonato Espanhol", disse o presidente.

Ao todo, a Espanha registrou mais de 234 mil casos de covid-19, e mais de 28 mil mortes.

Volta do futebol

A Espanha segue o exemplo de outros países da Europa e da Ásia, que já retomaram ou vão retomar seus campeonatos. Na Alemanha, por exemplo, os times voltaram a campo no fim de semana do dia 16 de maio. Em Portugal, os jogos voltarão a acontecer a partir do dia 30 do mesmo mês.

Na Rússia a retomada ocorrerá em 21 de junho. Enquanto isso, o campeonato inglês recebeu "sinal verde" das autoridades do país para retornar em junho, mas ainda não marcou data.

UOL Esporte

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Yaya Touré no Vasco lembra as manchetes do velho "Jornal dos Sports"

Imagem: Reprodução

"Maradona no Flamengo", "Schuster no Fluminense", "Romerito no Vasco". Essas eram as manchetes frequentes no início dos anos 1980, quando este que escreve se apaixonou para sempre pelo futebol.

Principalmente de um jornal que fez história no Rio de Janeiro. O lendário Jornal dos Sports, de páginas rosas inspiradas na publicação francesa L'Auto, depois L'Equipe, embora o imaginário popular até hoje aponte para o periódico italiano La Gazzetta dello Sport.

Não que as informações fossem inventadas sempre. Sempre houve jornalistas menos cuidadosos com a notícia. Até hoje há alguns "especialistas" em criar negociações, interesses e sondagens. Mas muitas vezes havia "fumaça" mesmo, embora pouco confiável. Normalmente partindo de dirigentes querendo desviar o foco das derrotas de algum dos grandes cariocas. Ou para iludir o torcedor com um "pacotão de reforços" na virada da temporada, mesmo com os cofres vazios.

Avançando um pouco no tempo, o ano de 1999 foi prolífico nessas manchetes de fim de temporada. Romário havia deixado o Flamengo e não queria sair do Rio de Janeiro. Surgiu, então, o interesse do Vasco, mas também do Botafogo. Carlos Augusto Montenegro anunciara um possível acordo: o artilheiro disputaria o Mundial de Clubes pelo time cruzmaltino e depois partiria para o Alvinegro, com o patrocínio de uma empresa alimentícia.

Nunca se concretizou. Assim como o interesse do Fluminense em Viola, que seguiu no Vasco. E, como sempre, o Flamengo era o grande alvo dessas especulações. Ainda mais com o dinheiro da ISL, empresa que fechou parceria com o clube, então presidido por Edmundo dos Santos Silva. Na capa, Giovane Élber era o nome para substituir Romário. Continuou no Bayern de Munique até 2003 e na Europa até 2005.

Edmundo também prometeu Batistuta. Ficou com 50%, ou apenas o centroavante Tuta, de passagem esquecível em meio às tantas contratações de fato daquele ano: Edilson, Denilson, Alex, Petkovic e Gamarra. Todos acertos do Jornal dos Sports, estampados em suas capas.

Imagens Reprodução

Outra fonte muito comum era o candidato à presidência que prometia um reforço de impacto caso fosse eleito, para atrair atenção e votos dos sócios do clube. Na época usava um recurso muito comum para explicar de onde viria o dinheiro: bilheterias de amistosos entre os clubes envolvidos. Um no Maracanã, outro na casa do "vendedor". Eram tempos sem receitas de TV e, muitas vezes, de patrocinadores.

Voltemos a 2020. O Vasco deve salários e ficou até abril quitando débitos de 2019. A paralisação por conta da pandemia aprofundou a crise financeira. Tanto que após a saída de Abel Braga o clube resolveu apostar na efetivação do auxiliar Ramon Menezes.

Mas o candidato à presidência Leven Siano resolveu anunciar em uma transmissão ao vivo no Instagram que, caso eleito, contratará Yaya Touré. Inclusive com depoimento do próprio jogador marfinense, de 37 anos e sem clube, depois de passagem pelo Qingdao Huanghai, time da segunda divisão da China. Mas tudo, obviamente, depende do resultado das eleições no final do ano.

Como vai pagar? Isso fica para depois. Importante agora é ganhar o noticiário em um período sem futebol no país. Em tempos virtuais, é como colocar na capa do jornal. Se não tivesse deixado de circular no formato impresso em 2010, certamente o Jornal dos Sports teria hoje Yaya Touré chamando os leitores vascaínos para o devaneio. Assim como o próprio Montenegro, que sonhou com Romário há pouco mais de 20 anos, ainda pretende levar o jogador para o Botafogo.

Tempos saudosos, lúdicos. Às vezes era gostoso ser enganado com falsas promessas. A realidade hoje é bem mais dura, mas ainda há quem acredite.


 
Uol Esporte - Blog - André Rocha
 

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Cássio acredita em evolução do Corinthians no retorno do futebol:

Cássio acredita na evolução do Corinthians no retorno do futebol - YouTube

O goleiro Cássio participou de uma transmissão ao vivo na Corinthians TV nesta quarta-feira, 20. O ídolo do Timão está confiante no bom desempenho do time no retorno do futebol, destacando o trabalho de Tiago Nunes no comando da equipe alvinegra.

“O começo da temporada não foi como queríamos, oscilamos, saímos na pré-Libertadores, não temos feito um começo de trabalho bom, mas confiamos e acreditamos no trabalho do Tiago Nunes, no elenco que temos. Infelizmente teve essa parada que ninguém queria, mas é um momento para a gente refletir, evoluir e melhorar o que tem que melhorar”, avaliou Cássio.

O técnico Tiago Nunes assumiu o comando do Corinthians em janeiro, e já liderou o time em 14 partidas, com quatro vitórias, cinco empates e cinco derrotas. Para o goleiro, o treinador tem um bom futuro no clube.
“Quando muda treinador, o que vale mais é vitória, mas no contexto geral o Corinthians evoluiu, ao ver o que jogava e o que está jogando agora, estamos no caminho certo. É um tempo para tentar evoluir, converso diariamente com o treinador de goleiros, revi lances dos meus jogos, o que tenho que melhorar, o que tenho que evoluir. Estou num momento que só me dedicar aos treinos e pensar em mim não dá, aprendi com grandes jogadores que joguei que eu tenho que ajudar todo o grupo”, disse Cássio.

“A gente tem tido entendimento, Tiago é um cara bem claro, ele cobra todos os jogadores. Em muitos jogos perdemos por detalhes, por não segurar e tomar gol ou não conseguir matar os jogos. É refletir, ver erros e melhorar. Não tenho dúvida que o trabalho do Tiago é muito bom, o ambiente é muito bom”, acrescentou.

Sportbuzz

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Campelo e Landim, unidos pela Morte:

Presidentes de Vasco (Alexandre Campello) e Flamengo (Rodolfo Landim) com o presidente Jair Bolsonaro e um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro Imagem: Reprodução/Instagram Flávio Bolsonaro

Vasco e Flamengo são como água e vinho. Não se misturam. Eu prá cá e você pra lá. O que os une, além de serem representantes da paixão popular é o preto na camisa. No Vasco, junto com o branco. No Flamengo, com o vermelho.

E, em 19 de maio de 2020, as cores tomaram significado extra: o branco de susto, o vermelho de vergonha e o preto de luto.

Alexandre Campello, presidente do Vasco, e Rodolfo Landim, do Flamengo foram a Brasília e se reuniram com o presidente Bolsonaro.

Um direito deles. Por mim, podem se reunir com Ciro, Lula, Flávio Dino ou o Cacique Raoni. É direito deles.

O problema é o motivo da reunião. Foram pedir a volta do campeonato carioca. O mundo cancela a Olimpíada e eles querem enfrentar o Bangu.

E em que circunstâncias? Quando o Brasil caminha para o desconhecido. Exatamente no mesmo dia em que são computadas 1179 mortes pelo coronavírus. Quando a marca de 20 mil mortes será alcançada em um dia. Quando morre um brasileiro a cada 73 segundos.

É muita irresponsabilidade. Querem transformar o Maracanã em um grande caixão?
Aliás, a visita foi marcada pela adesão à irresponsabilidade. O médico Márcio Tannure não usou máscara. Que exemplo! Ninguém usou máscara. Ninguém manteve distância social.

Será que o Flamengo está com pressa de jogar para fazer acordo com as vítimas do Ninho do Urubu? Será que o Vasco tem pressa de jogar para pagar salários atrasados.
Lógico que não.

Landim e Campello foram em Brasília para fazer marketing da Morte.


Blog do Menon Uol Esportes

Futebol paraibano completa dois meses de paralisação; relembre o que aconteceu nesse período:

Era por volta das 22h15 do dia 18 de março, quando Botafogo-PB e Sousa deixaram o gramado do Estádio Almeidão, em partida atrasada da quarta rodada do Campeonato Paraibano. Ambos levavam consigo um ponto conquistado no empate em 1 a 1. E, mais do que isso, aqueles jogadores foram protagonistas da última partida oficial do futebol brasileiro antes da suspensão do calendário, motivada pela pandemia do novo coronavírus no Brasil.

A principal praça esportiva da capital paraibana não contou com a presença de torcedores naquela noite. Além disso, no mesmo dia, a Federação Paraibana de Futebol (FPF) emitiu um documento paralisando o estadual da 1ª divisão, norma que entraria em vigor no dia seguinte. Desde então, são dois meses sem jogos oficiais, isso tudo num cenário de muita incerteza, tendo em vista que os casos da Covid-19 só aumentam em todo o país.

Naquela primeira semana, muitos clubes ainda estavam com suas atividades funcionando normalmente. Porém, o São Paulo Crystal foi o primeiro a paralisar os seus trabalhos, liberando todo o departamento de futebol antes mesmo do comunicado oficial da FPF se tornar público. Em seguida, os demais times também optaram pela suspensão dos treinos. O último foi o CSP, que ainda realizou algumas atividades antes de parar de vez.
 

Botafogo-PB e Sousa disputaram o último jogo oficial do futebol brasileiro neste ano, em 18 de março — Foto: Nádya Araújo / Botafogo-PB
2 de 11 Botafogo-PB e Sousa disputaram o último jogo oficial do futebol brasileiro neste ano, em 18 de março — Foto: Nádya Araújo / Botafogo-PB

Botafogo-PB e Sousa disputaram o último jogo oficial do futebol brasileiro neste ano, em 18 de março — Foto: Nádya Araújo / Botafogo-PB
A única certeza por parte das equipes até aquele momento era que a maioria concordou em concluir o Campeonato Paraibano da 1ª divisão quando fosse possível realizar jogos de futebol.
 
Com as medidas impostas pelo Governo do Estado e seguidas pelas prefeituras municipais, os clubes começaram a promover atividades para os seus atletas em domicílio. Ou seja, cada jogador fazia o seu trabalho físico na sua própria casa. Enquanto isso, as equipes utilizaram as suas redes sociais para apresentar uma série de cuidados para que os torcedores combatessem a disseminação do vírus durante o isolamento.
 
As postagens se baseavam na higiene pessoal, como lavar bem as mãos com sabão, e também utilizar álcool em gel, evitar o contato das mãos com boca, nariz e olhos, além do uso de máscaras, se fosse necessário.
 
Nesse período, clubes como Nacional de Patos e Treze ofereceram os seus centros de treinamento para que as autoridades utilizassem como hospitais de campanha. Além disso, o próprio Governo da Paraíba avaliou transformar as praças esportivas pertencentes ao Estado em locais para o tratamento dos infectados com a Covid-19.



CSP foi o último time da Paraíba a paralisar os treinamentos — Foto: Cisco Nobre / GloboEsporte.com
3 de 11 CSP foi o último time da Paraíba a paralisar os treinamentos — Foto: Cisco Nobre / GloboEsporte.com

CSP foi o último time da Paraíba a paralisar os treinamentos — Foto: Cisco Nobre / GloboEsporte.com

Dura realidade


O tempo foi passando e a batalha sanitária foi mostrando como o vírus é realmente forte. Afinal, a doença foi avançando ainda mais na Paraíba, assim como em todo o país. Com tudo isso, o mundo do futebol ficou ainda mais prejudicado. Como o esporte é coletivo e tem muito contato, é completamente inviável a sua realização, já que evitar aglomerações é um dos principais meios para conter a propagação da doença. Ainda mais em meio a uma crescente acentuada da doença.
Por causa disso, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou um auxílio financeiro para alguns dos seus clubes filiados. Foram R$ 19 milhões sendo distribuídos para federações, equipes das séries C e D do Campeonato Brasileiro, além das séries A1 e A2 do Brasileiro de Futebol Feminino.


Auxílio da CBF ajudou clubes como o Auto Esporte, que está na disputa a Série A2 do Brasileiro de Futebol Feminino — Foto: Paulo Ferreira / Auto Esporte
4 de 11 Auxílio da CBF ajudou clubes como o Auto Esporte, que está na disputa a Série A2 do Brasileiro de Futebol Feminino — Foto: Paulo Ferreira / Auto Esporte

Auxílio da CBF ajudou clubes como o Auto Esporte, que está na disputa a Série A2 do Brasileiro de Futebol Feminino — Foto: Paulo Ferreira / Auto Esporte,
 
Na Paraíba, Botafogo-PB e Treze, da Série C do Brasileirão, receberam R$ 200 mil cada, enquanto Atlético de Cajazeiras e Campinense, da Série D, foram auxiliados com R$ 120 mil cada. O Auto Esporte, clube que disputa a Série A2 do Brasileiro de Futebol Feminino, recebeu R$ 50 mil.
 
Por fim, a FPF foi auxiliada com R$ 120 mil. A entidade dividiu esse valor, ofertando R$ 10 mil para cada clube da elite do futebol paraibano, além de R$ 10 mil para o pagamento dos árbitros do estadual. O restante foi destinado para quitar os gastos da própria federação.
 
Com o passar dos dias, o problema foi afetando gravemente a saúde financeira dos clubes. Nem mesmo o Botafogo-PB, tricampeão paraibano e dono da maior folha da Paraíba, conseguiu segurar as pontas. O clube pensou numa forma de manter o equilíbrio sem desamparar os atletas. E a medida tomada foi a de reduzir o salário dos jogadores em 25%, além de dar férias coletivas de 30 dias.
 
 

O Botafogo-PB suspendeu os contratos de alguns profissionais e reduziu os salários dos atletas em 25% — Foto: Vitor Oliveira / GloboEsporte.com
5 de 11 O Botafogo-PB suspendeu os contratos de alguns profissionais e reduziu os salários dos atletas em 25% — Foto: Vitor Oliveira / GloboEsporte.com

O Botafogo-PB suspendeu os contratos de alguns profissionais e reduziu os salários dos atletas em 25% — Foto: Vitor Oliveira / GloboEsporte.com
Além disso, o Belo se utilizou da Medida Provisória 936/2020, do Governo Federal, e suspendeu os contratos dos funcionários do clube. Quem recebe até R$ 1.800 vai garantir essa verba pelo auxílio governamental. Já quem recebe mais, além do auxílio, o clube mesmo é quem vai completar as finanças. Contudo, diante da incerteza, o Botafogo-PB entende que, após o mês de maio, o cenário vai ficar bem complicado.
 
Outro time que utilizou a MP 936 do Governo Federal foi o Campinense, que suspendeu os contratos de todos os funcionários. O clube, no entanto, não foi claro sobre a porcentagem do valor salarial dos profissionais.
 

O Campinense, comandado pelo presidente Paulo Gervany, também suspendeu os contratos de funcionários pela MP 936/2020 — Foto: Reprodução / TV Paraíba
6 de 11 O Campinense, comandado pelo presidente Paulo Gervany, também suspendeu os contratos de funcionários pela MP 936/2020 — Foto: Reprodução / TV Paraíba

O Campinense, comandado pelo presidente Paulo Gervany, também suspendeu os contratos de funcionários pela MP 936/2020 — Foto: Reprodução / TV Paraíba
Enquanto o caos financeiro estava em evidência, boa parte dos clubes também se preocupou em não perder o contato com o seu torcedor. Várias equipes promoveram entrevistas ao vivo nas redes sociais oficiais, além da veiculação de séries e até mesmo de jogos históricos.
 
O Treze, por exemplo, lançou a série Galo Inesquecível, programa dividido em episódios, que mostrou a saga alvinegra em vários momentos marcantes. O Botafogo-PB e o Campinense, completando o Trio de Ferro, decidiram exibir partidas marcantes. No Belo, a pedida foi o tricampeonato do Paraibano, conquistado nos anos de 2017, 2018 e 2019. Já a Raposa ainda vai transmitir o título paraibano de 2015, que veio no ano do centenário, além da Copa do Nordeste de 2013, uma conquista que, até hoje, é inédita para a Paraíba.
 

Galo Inesquecível foi a saída que o Treze encontrou para manter a interação com os seus torcedores — Foto: Reprodução / TR13
7 de 11 Galo Inesquecível foi a saída que o Treze encontrou para manter a interação com os seus torcedores — Foto: Reprodução / TR13
Galo Inesquecível foi a saída que o Treze encontrou para manter a interação com os seus torcedores — Foto: Reprodução / TR13
Mas, sem sombra de dúvida, os casos mais graves foram mesmo os do Sport Lagoa Seca, que disse não ter mais condições de manter o elenco, além dos do Sousa e do Nacional de Patos, que também dispensaram os seus times. O São Paulo Crystal, que já via de perto o fim dos vínculos com os seus atletas, disse que espera recontratar os jogadores quando tudo isso passar.
 
Durante esses meses, também existiram falas controversas de dirigentes. O presidente do Campinense, Paulo Gervany, por exemplo, disse que, com ressalvas, era possível retomar o Campeonato Paraibano neste mês de maio. Contudo, diante dos números alarmantes divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado, a ideia ficou mesmo apenas na cabeça.
 
Já Walter Cavalcanti Júnior, mandatário do Treze, desejava a volta do futebol com a presença de público. O dirigente entende que os clubes dependem da receita dos seus torcedores, o que realmente é compreensível. No entanto, nem mesmo a sugestão para a volta do Paraibano para o mês de junho se sustentou, ao menos por enquanto. Afinal, a curva no Brasil não dá mostras de queda, diferentemente de muitos país do continente europeu, em que os clubes já estão retomando os treinamentos, além da Alemanha, que reiniciou o campeonato nacional.

E a FPF?


O impacto também atingiu a Federação Paraibana de Futebol, que afirmou que busca maneiras de viabilizar o restante do calendário no período pós-isolamento social. Uma das medidas estudadas é priorizar os campeonatos profissionais, ou seja, a conclusão da 1ª divisão, a realização da Segundona, abrindo mão dos estaduais das categorias de base. O Paraibano de Futebol Feminino, como é o último do calendário, pode não ser afetado. A sugestão da CBF, inclusive, é a de repetir os campeões do ano passado para definir os representantes do estado em futuras competições de base nacionais.
 
 

Federação Paraibana de Futebol em reunião com dirigentes dos clubes da elite do futebol paraibano — Foto: Reprodução / TV Cabo Branco
8 de 11 Federação Paraibana de Futebol em reunião com dirigentes dos clubes da elite do futebol paraibano — Foto: Reprodução / TV Cabo Branco
Federação Paraibana de Futebol em reunião com dirigentes dos clubes da elite do futebol paraibano — Foto: Reprodução / TV Cabo Branco
A FPF também cogitou utilizar uma única sede para dar sequência ao Campeonato Paraibano, além dos protocolos de segurança da CBF para combater a propagação do vírus. A ideia não foi tão bem aceita assim, apesar de alguns concordarem. Nesse cenário, o presidente do São Paulo Crystal, Múcio Fernandes, chegou a oferecer o Carneirão, em Cruz do Espírito Santo, como o palco único da reta final do estadual.
 

Competições de base, como o Paraibano Sub-19, podem não acontecer nesta temporada — Foto: Ramon Smith / Perilima
9 de 11 Competições de base, como o Paraibano Sub-19, podem não acontecer nesta temporada — Foto: Ramon Smith / Perilima
Competições de base, como o Paraibano Sub-19, podem não acontecer nesta temporada — Foto: Ramon Smith / Perilima
Esse período também serviu para clubes como Botafogo-PB, Campinense e Treze fazerem feio na questão da transparência. É que dia 30 de abril foi o prazo final para que as equipes divulgassem os balanços financeiros referentes ao ano de 2019. Nenhum dos três grandes do estado fez a divulgação, descumprindo o regulamento da Lei Pelé. Lembrando que o não cumprimento do dispositivo pode acarretar problemas sérios para os dirigentes que ocupam os cargos.

Nos tribunais...


O Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF-PB), em março, também decidiu pela paralisação das atividades. A princípio, a suspensão iria até o início de abril, mas foi sendo prorrogada até o último dia 11 de maio, quando os trabalhos foram retomados de forma remota. Com isso, os processos serão julgados por videoconferência, com todos os auditores realizando as suas intervenções de casa.



Sessões que antes eram na sede do TJDF-PB, agora são realizadas de forma remota — Foto: Raniery Soares / Jornal da Paraíba
10 de 11 Sessões que antes eram na sede do TJDF-PB, agora são realizadas de forma remota — Foto: Raniery Soares / Jornal da Paraíba
Sessões que antes eram na sede do TJDF-PB, agora são realizadas de forma remota — Foto: Raniery Soares / Jornal da Paraíba

Expectativa era para a volta dos treinos em maio


No Brasil e na Paraíba, muitos esperavam que os clubes retomassem os treinamentos na segunda quinzena de maio, o que possibilitaria uma volta das competições no mês de junho. Todavia, o período esperado chegou e não existe a menor possibilidade para isso acontecer. Inclusive, órgãos de saúde não enxergam necessidade para arriscar jogadores, comissões técnicas e outros profissionais que englobam a atividade num momento em que o Estado está próximo de um colapso no sistema de saúde.
 
Coronavírus é algo sério, por isso interrompeu o esporte por todo o mundo — Foto: Infografia

 Coronavírus é algo sério, por isso interrompeu o esporte por todo o mundo — Foto: Infografia

Diante disso, clubes e a própria FPF adotaram um tom de incerteza. O fato é que não há condições de retomada. E, como o país é enorme, existe a possibilidade de alguns estados conseguirem controlar o avanço da doença antes de outros.
 
Em solo paraibano, já são dois meses sem a bola rolar, algo que deve permanecer por um bom tempo. No último balanço divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, a Paraíba possui 4.786 casos confirmados e 207 mortes pelo novo coronavírus.
 
 
Globo Esporte PB
 

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