Um projeto inovador, com um planejamento de qualidade e uma equipe de trabalho competente, já é mais do que suficiente para indicar que um bom caminho está sendo seguido. Mas, quando vem uma conquista dourada, é conquistado um tipo de carimbo, um certificado de que esse caminho é o certo. Foi o que aconteceu no Canadá.
Ao conquistar a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, o futebol feminino também levou seu primeiro título após a criação de um projeto inovador no país: a Seleção Brasileira Feminina Permanente.
Juntos diariamente, comissão técnica e jogadoras têm trabalhado intensamente pelo crescimento do time. Tática, técnica e fisicamente, um pacote fundamental para enfrentar as maiores potências da modalidade.
– Fizemos essa observação em 2014. Notamos que era necessário realizar uma preparação diferenciada com as meninas e a CBF concordou. Não só isso. Nos deu toda a estrutura necessária para trabalhar. Assim, o resultados vão aparecer – comentou o técnico Vadão.
Parte integrante deste projeto desde 2015, o coordenador da Seleção Feminina, Marco Aurélio Cunha, também elogia a iniciativa.
– Como já havia dito antes, o dirigente tem de analisar o trabalho. Mesmo que a medalha de ouro não viesse, eu já tinha certeza de que o trabalho vinha sendo muito bem feito. Ganhar ou perder faz parte do esporte, ainda mais em um jogo decisivo. Mas, claro, essa medalha de ouro vale muito. Estamos todos muito felizes. As meninas e a comissão estão de parabéns. Agora, vamos comemorar – disse o coordenador, ainda no campo de jogo.


O próximo compromisso da equipe já está marcado. Com as atenções voltadas para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, a Seleção Brasileira Feminina enfrentará a França, no dia 19 de setembro, em Le Havre, a 196 km de Paris. O confronto será às 19 horas (14 horas de Brasília), no Stade Océane.