sexta-feira, 1 de maio de 2020

Pablo Marí reforça gratidão ao Flamengo e desejo de seguir no Arsenal: "Meu momento chegou":

Pablo Marí faz dupla com David Luiz no Arsenal David Luiz: "Ele (David) me ajudou muito. Tudo que eu precisava, ele estava lá" — Foto: Chloe Knott/Getty Images)

Zagueiro espanhol fala sobre andanças no futebol, a chance dada pelo Rubro-Negro e os "seis meses maravilhosos" no clube e o desejo de permanecer muito tempo nos Gunners.

 
Uma palavra resume a carreira do zagueiro Pablo Marí até aqui: paciência. O espanhol ex-Flamengo, agora no Arsenal, repassou toda sua trajetória em entrevista ao jornal britânico “The Guardian” e expôs como soube esperar. Como foi resiliente até brilhar no Rubro-Negro para chegar a um clube de ponta na Europa. Mas surgiu a pandemia do novo coronavírus. E agora ele aguarda novamente para provar o que garante ser a sua melhor fase.
“Meu momento chegou. A chance de assinar por quatro anos é uma oportunidade que acho que eu conquistei. É a hora. Eu gosto da ideia de não rodar por aí mais e mais”, diz o zagueiro, de 26 anos.

– Se eu tiver (que mudar de clube novamente), eu farei até o fim da minha carreira. Mas acho que eu encontrei um clube para fincar raízes. Um clube tradicional, que apoia o seu povo, que acredita e dá tudo. Eu quero ser parte disso, um grande jogador por muitos anos no Arsenal – sacramentou.
 
 
Marí foi para os Gunners, como é conhecido o time londrino, no fim de janeiro por empréstimo até o final da temporada, em junho. Os ingleses pagaram 5 milhões de euros (R$ 24 milhões, na cotação da época) para tê-lo no período e têm a opção de compra, por um valor não divulgado. O zagueiro, que fez só dois jogos pelo time principal do Arsenal, quer seguir na Inglaterra.
– A Inglaterra é boa para mim. Há milhares de coisas para melhorar, mas estou em forma. Estou feliz e eu realmente gostaria que o Arsenal exercesse a opção de compra. Com a situação do coronavírus, não sei o que vai acontecer, é difícil, mas eu espero que eu possa ficar aqui – declarou.
 
O defensor relembrou suas andanças no futebol. Começou no Mallorca, depois foi para o Nàstic, da Terceira Divisão da Espanha, quando foi comprado pelo Manchester City. Mas nunca jogou pelo time de Guardiola. Ou melhor, nunca viu um jogador ou alguém da comissão técnica da equipe inglesa desde 2016, quando foi contratado.
 
– Você vai para os exames médicos todo ano, quando fui pra Holanda ou para Coruña, o time do City nunca tinha começado a pré-temporada. Então, não tinha ninguém lá quando eu ia. Você nunca cruza o caminho deles. Pode parecer um pouco estranho, mas o City sempre foi transparente – define.
 

A gratidão ao Flamengo


Pablo Marí foi emprestado pelo City ao Girona, da Espanha, NAC Breda, da Holanda, e Deportivo La Coruña, até ser comprado pelo Flamengo no ano passado. O Rubro-Negro e o Brasil apareceram como um inusitado destino, mas a chance de mostrar o seu valor definitivamente.
– É a minha curva no futebol. Nunca pensei que fosse acontecer. Mas com o passar dos anos, lesões, falta de oportunidades, eu aprendi que, lá no fundo, uma atitude constrói aquele ditado: 'No momento que alguém te dá a chance, não há como deixar escapar'. Flamengo me deu isso. Qualquer receio foi embora como uma nuvem de fumaça – declarou o espanhol.
 
Pelo Flamengo, Marí fez 30 jogos, marcou três gols, foi campeão do Brasileirão e da Libertadores e vice do Mundial. Conquistas que ele sabe que foram definitivas para a sua carreira.
“Se eu fosse mais novo, talvez fosse diferente. É graças aos anos de luta, dificuldades, que aqueles seis meses foram tão maravilhosos”, afirmou.

Globo Esporte - Flamengo

 

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