quinta-feira, 30 de abril de 2020

Fim de férias para os grandes do Rio: veja as situações de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco:

Jorge Jesus e Marcio Sampaio durante treino do Flamengo — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Ainda sem data para retorno das atividades coletivas, clubes se organizam e aguardam apenas aval do governo. Fla e Flu, por exemplo, pedem aos jogadores que voltem ao Rio de Janeiro.

 
Ainda que o horizonte seja nebuloso por conta do caos provocado pelo coronavírus, uma coisa é certa: as férias acabam nesta quinta-feira, dia 30 de abril, para os jogadores dos quatros grandes do Rio de Janeiro. A partir de sexta, sob condições normais, todos deveriam se reapresentar a seus respectivos clubes. No entanto, por conta do isolamento social, tudo o que as equipes podem fazer é traçar planos temporários enquanto aguardam o aval do governo para o retorno aos treinos.
 
Flamengo e Fluminense têm planejamentos bem definidos. Por exemplo: ambos já solicitaram o retorno ao Rio de Janeiro àqueles jogadores que decidiram passar o período de quarentena em suas cidades de origem. O Vasco pretende realizar suas atividades em São Januário assim que os treinos forem liberados, e o Botafogo tem uma reunião marcada para esta quinta-feira com o objetivo de traçar uma nova programação de treinos em casa pós-férias.
Veja abaixo a situação de cada clube e, também, o que pensa a Ferj sobre o assunto:
BOTAFOGO

Dos quatro, o Botafogo é o clube com menos informações sobre planejamento até o momento. O Alvinegro informou ao GloboEsporte.com que vai realizar na noite desta quinta-feira uma reunião com a comissão técnica para definir a agenda de treinos à distância dos jogadores com o fim das férias. A exemplo dos rivais, assim que teve início a quarentena, o Bota passou para os atletas uma cartilha de atividades físicas que cada um segue da sua maneira e conforme as condições disponíveis. A tendência é que essa cartilha seja renovada com padronização de treinos e horários para evitar a discrepância física quando for possível a reapresentação do elenco,
 
FLAMENGO

O Flamengo garante que tem tudo pronto para retomar os treinos dentro das orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). E aguarda apenas o "ok" do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, para que as atividades voltem a acontecer no Ninho do Urubu.
 
O clube solicitou aos jogadores que estavam em suas cidades natais que retornem ao Rio de Janeiro até sexta-feira. Gabigol, por exemplo, voltou no último fim de semana. E outros sete estão a caminho: Diego Alves, Rodrigo Caio, Gustavo Henrique, Léo Pereira, Michael, Arrascaeta e Thiago Maia. O Rubro-Negro acompanhou a resposta dos atletas aos treinos caseiros e percebeu que a frequência e a atividade diminuíram com o passar do tempo, o que é considerado normal pela comissão técnica. A tendência é que seja iniciada uma rotina monitorada em casa antes de retornar ao CT.
 
Após o aval do governo, o processo será gradativo e cheio de restrições. Ambientes fechados como academia e refeitório não serão utilizados, e a comissão técnica aproveitará o fato de as categorias de base estarem inativas para utilizar um número maior de campos do CT. Desta maneira, o Flamengo entende que conseguirá trabalhar com grupos reduzidos, mas sem a necessidade de espaçar tanto as atividades em períodos distintos do dia. A programação será de fato definida em reuniões por videoconferência após a chegada de Jorge Jesus e seus pares ao Brasil, na noite de sexta-feira. Além disso, a quantidade de funcionários na rotina do clube deve ser bastante reduzida nessa volta.
FLUMINENSE

O Fluminense foi o primeiro clube a definir sua programação pós-férias. Antes, os atletas seguiam as orientações das cartilhas e ficavam livres para cumpri-las. Agora, a partir de sexta, todos terão horários fixos de treinamento e supervisão da comissão técnica por vídeo-conferência durante as atividades de força e funcional. Os trabalhos aeróbicos continuarão sendo feitos separadamente, de acordo com a rotina de cada um.
 
 
O clube pediu para que todos os jogadores estejam no Rio de Janeiro até sexta-feira, já que diversos atletas aproveitaram as férias para retornarem às suas cidades. O objetivo é que todos estejam disponíveis para voltarem a treinar no CT assim que houver a autorização dos órgãos governamentais e de saúde.
Nesta quinta, também haverá uma reunião pela internet, através de vídeo-conferência, entre clube e atletas. No encontro online, a comissão técnica irá repassar as novas orientações para os jogadores seguirem nos próximos dias, enquanto o CT ainda estiver fechado, e tirar dúvidas.
VASCO

O Vasco segue o caminho dos rivais e espera o governo estadual afrouxar o isolamento social para marcar o retorno das atividades. A novidade no Cruz-Maltino é que, quando os treinos voltarem, eles serão realizados temporariamente em São Januário.
 
O clube já entregou o CT do Almirante, que era alugado, e pretende gerar uma economia de mais de R$ 500 mil com essa decisão, de acordo com o presidente Alexandre Campello. O novo CT do Vasco, que está com obras avançadas, deve estar disponível para uso em julho, ou seja, em dois meses.
 
- Para isso acontecer (a entrega da CT do Almirante), era necessário que a gente viabilizasse o nosso campo anexo em São Januário, o departamento médico e outras áreas. Esse trabalho tem sido feito.
 
A gente estima que até sexta-feira isso será concluído. Os treinamentos serão iniciados com pequenos grupos, as salas de musculação não devem ser usadas. Monitoramento com testes com os atletas e com as pessoas que têm contato com eles - explicou Campello em entrevista à "Vasco TV" nesta quarta.
O QUE DIZ A FERJ?

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) faz parte do grupo que tenta convencer CBF e governos federal e estadual a permitir o retorno dos treinos. No entanto, faz uso de um discurso cauteloso para que não pareça que se opõe ao isolamento social e sua importância. A entidade já apresentou à CBF um protocolo de 12 páginas elaborado com a ajuda de médicos de todos os clubes que enumeram condições para retorno da atividades, como exames em série e o uso de máscaras pelas comissões técnicas.
Em uma live na sexta-feira passada, além de garantir que o Campeonato Carioca será disputado até o final, Rubens Lopes, presidente da Ferj, explicou que aguarda somente a autorização dos órgãos competentes, sejam eles quais forem.
 
- Vamos obedecer a ordem de quem tem competência para dar essa ordem. Independentemente de quem seja. Se o órgão responsável por permitir o retorno da atividade for o órgão municipal, obedecemos ao órgão municipal. Se for o estadual, vamos obedecer ao órgão estadual. E se for o federal, a mesma coisa - disse.
 
Globo Esporte - Flamengo
 
 

Qual é o maior campeão mundial? Final:



Pelé x Maradona, Brasil 1970 x Argentina 1986... É hora da decisão, e você escolhe o vencedor.

 
Chegou o momento da decisão! Depois de semifinais que contaram com uma disputa emocionante, a final tem a maior rivalidade do futebol mundial. E você vota até as 20h desta quinta para definir o grande campeão do torneio dos campeões da Copa do Mundo.
 
 
De um lado, o Brasil de 1970, um dos esquadrões mais celebrados da história do futebol, liderado pelo Rei Pelé. Do outro lado, uma Argentina cheia de grandes jogadores comandada por Maradona em estado de graça.
 
 
Nas semifinais, o Brasil passeou diante da Espanha de 2010, e a Argentina venceu um confronto extremamente equilibrado com a Alemanha de 2014. A equipe de Maradona recebeu 13.768 votos, contra 13.646 do time responsável pela maior derrota brasileira em Copas. E agora, quem levanta a taça?
 
 
Para refrescar a memória, a dinâmica do torneio foi a seguinte: maiores campeões do pós-Segunda Guerra, Brasil e Alemanha tiveram uma chave para cada um. A terceira chave era toda europeia: dois títulos da França, um da Espanha e um da Inglaterra. A última tinha dois europeus - Itália de 1982 e 2006 - e dois sul-americanos: Uruguai de 1950 e Argentina de 1986.

Brasil 1970 x Argentina 1986

 
Em 1970, aquele time vestido de amarelo levou pela TV para diferentes cantos do mundo um nível de futebol desconhecido por muita gente. Havia craques em todos os setores, e o ataque contava com quatro jogadores inesquecíveis. Pelé, Jairzinho, Rivellino e Tostão. Além deles, nomes como Gérson, Clodoaldo e Carlos Alberto desfilavam seu talento.
 
Depois de 16 anos, também no México, foi a vez de uma equipe em azul e branco encantar o mundo todo. E não há como fugir da figura de um Maradona imparável, que diante da Inglaterra fez o gol mais bonito da história das Copas. Para fazer companhia a Diego, a Argentina tinha Burruchaga e Valdano na frente, Enrique no meio e Ruggeri na zaga, entre outros. Vote abaixo e decida o vencedo,
 

Você votou em
  • Brasil 1970 enquete=7369, resposta=22251
    0%
 
  • Você votou em
  • Argentina 1986 enquete=7369, resposta=22252
    0%
Campanhas:
 
Oitavas de final
Brasil 1970 83% x 17% Brasil 1994
Argentina 1986 85% x 15% Uruguai 1950
Quartas de final
Brasil 1970 64% x 36% Brasil 2002
Argentina 1986 65% x 35% Itália 2006
Semifinais
Brasil 1970 90% x 10% Espanha 2010
Argentina 1986 50,2% x 49,8% Alemanha 2014
 
Globo Esporte

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Assintomático, Dybala testou positivo pela quarta vez para coronavírus, diz TV:

Dybala testou positivo para o coronavírus há mais de um mês — Foto: Reuters

Infectado há mais de um mês, argentino ainda apresenta baixa carga viral, segundo o programa "El Chiringuito", e aguarda resultado negativo para encerrar isolamento total.

 
Um dos três jogadores da Juventus infectados pelo coronavírus no mês passado, Paulo Dybala ainda não testou negativo para a Covid-19. A informação é do programa de TV "El Chiringuito", do canal "Mega", que aponta que o último teste realizado pelo argentino - o quarto desde sua infecção - ainda detectou uma carga viral baixa no organismo.

O jornal "As" afirma que o último teste que Dybala realizou foi na semana passada, mais de um mês depois do argentino ter testado positivo para a doença. A expectativa é que o jogador possa fazer um novo teste nos próximos dias e, então, enfim receba a esperada notícia de que está totalmente curado.
Apesar de ainda ter carga viral - e, portanto, ser capaz de levar à frente o contágio - Dybala estaria assintomático, se sentindo bem. Ele segue a rotina de treinamentos dentro de casa, uma vez que ainda precisa estar em isolamento total para não contribuir para o espalhamento do coronavírus.
 
Dybala foi o terceiro jogador da Juventus a ter a Covid-19 detectada, ainda no dia 21 de março. Semanas antes, o zagueiro Rugani e o meia Matuidi testaram positivo, logo depois da última partida da Velha Senhora, no começo de março. Os dois já estão curados, como informou o clube no dia 15 de abril.
 
Globo Esporte - Juventus
 

Futebol brasileiro ainda é mais equilibrado do que europeu, mas está cada vez mais concentrado em poucos clubes, indica estudo:

Brasileirão 2019 — Foto: Infografia

Rodolfo Ribeiro, consultor e professor de administração, aplicou um cálculo próprio do ambiente empresarial para medir a competitividade nas principais competições esportivas do mundo.

 
"O Brasileirão é o mais difícil do mundo".

De tempos em tempos, esta afirmação reaparece em versões diferentes. Uns projetam que mais de dez clubes têm chance de conquistar o título nacional, outros lembram que a alternância entre campeões é muito mais frequente do que em ligas europeias. E, bem, é verdade.
 
O Campeonato Brasileiro ainda é o mais equilibrado do mundo – pelo menos na comparação com as principais ligas europeias, nem tanto quanto incluídas as ligas americanas. Mas é também verdade que este status de mais competitivo tem sido cada vez mais ameaçado.
 
Rodolfo Ribeiro se debruçou sobre tabelas de competições para analisá-las com uma métrica usada no mundo empresarial. Ele é professor de administração, doutor pela FEA-USP e consultor da empresa que fundou recentemente, chamada Stadiumetric, para atender clientes no esporte.
 
O método, por sua vez, é o Índice Herfindahl-Hirschman. Você pode chamá-lo apenas de Herfindahl, ou só pela sigla HHI. Tanto faz. O importante é saber que este cálculo foi formulado por economistas para determinar a competitividade entre empresas em um mercado.
 
Geralmente, o HHI considera o "market share" das empresas – isto é, o percentual de clientes que elas detêm sobre determinado mercado. Se todas as pessoas consomem um produto ou um serviço em apenas uma companhia, há um monopólio. Se o mercado é dividido entre duas empresas, com 50% para cada, existe um duopólio. E a concentração vai diminuindo à medida em que há mais firmas relevantes.
No futebol, o professor e consultor Rodolfo Ribeiro aplicou o HHI sobre os títulos conquistados por clubes ao longo das décadas. Caso um campeonato tivesse sido vencido todo santo ano pela mesma agremiação, haveria um monopólio. Alguém falou em Bayern de Munique ou Juventus? O título do Campeonato Alemão ou do Campeonato Italiano, neste exercício, corresponde ao market share.

Aos resultados do estudo...


No primeiro exercício, Rodolfo Ribeiro calculou o HHI de dez competições esportivas no período que compreende de 2000 a 2019.
 
Para interpretar os resultados, que variam entre zero e um, você só precisa considerar a seguinte regra: quanto mais próximo de zero, mais competitiva é a liga. E o contrário disso naturalmente está correto: quanto mais próximo de um, mais concentrada e desigual.
 
A competitividade das ligas esportivas entre 2000-2019
Apenas hóquei e beisebol americanos foram mais equilibrados do que o futebol brasileiro no período
Fonte: Rodolfo Ribeiro
 
Eis que o Campeonato Brasileiro só não é mesmo o torneio mais difícil do planeta porque existem o hóquei e o beisebol nos Estados Unidos. NHL e MLB, respectivamente, são as ligas com maior alternância entre os campeões nas duas décadas avaliadas pelo professor.
 
NFL (futebol americano) e NBA (basquete) vêm a seguir entre as competições mais equilibradas. Não por acaso. Essas ligas dispõem de mecanismos para estimular o equilíbrio, como tetos salariais coletivos e individuais, além da distribuição de atletas vindos de universidades por meio do sistema de draft, em que as equipes derrotadas têm privilégio.
– As ligas modelo em termos de descentralização têm políticas de regulação bastante claras para fomentar a competitividade. Um dos mecanismos eficientes é o teto salarial. Você limita a principal despesa relacionada a desempenho da equipe– diz Rodolfo Ribeiro.

O Campeonato Francês aparece como menos desequilibrado entre os europeus – beneficiado pelo recorte temporal, que abrange o período anterior à chegada do zilionário Paris Saint-Germain. O Campeonato Alemão, dominado há muito pelo Bayern de Munique, é o mais desigual na distribuição dos títulos entre clubes nessas duas décadas.

Outro modo de avaliar o índice


Ainda recorrendo às práticas de mercados convencionais para medir competitividade esportiva, podemos distinguir os resultados apresentados por meio do HHI nas seguintes categorias.
  • HHI entre 0 e 0,15: setor não concentrado
  • HHI entre 0,15 e 0,25: concentração moderada
  • HHI acima de 0,25: concentração elevada

Desta maneira, apenas o hóquei americano poderia ser considerado um setor com ampla concorrência entre as suas franquias. O Brasileirão teria uma concentração moderada. Enquanto todas as ligas europeias, a partir da francesa, demonstrariam gradativamente seus níveis de desequilíbrio ao considerar a alternância entre os campeões.

Tudo tranquilo para o Brasil, então?


Na verdade, não. A pedido do GloboEsporte.com, Rodolfo Ribeiro aplicou o HHI em um longo retrospecto do Campeonato Brasileiro.
 
Desta vez, com um critério ligeiramente diferente do anterior. Em vez de considerar apenas os campeões nacionais em cada temporada, o professor incluiu clubes que alcançaram semifinais em mata-mata (e derivados) ou ficaram entre 1º e 4º lugares nos pontos corridos.
O (des)equilíbrio no Brasileirão ao longo das décadas
 
Quanto mais próximo de zero, mais competitivo. Índice mostra que competição tem diminuído no país
Fonte: Rodolfo Ribeiro
O índice mostra que o futebol brasileiro tem passado por um processo de concentração esportiva. Se nos anos 1980 as quatro melhores colocações do campeonato nacional estiveram divididas entre mais clubes – inclusive com títulos de Coritiba, Sport e Bahia –, o índice tem aumentado constantemente com o passar das décadas.
 
Se considerados apenas os últimos cinco anos, então, o HHI brasileiro dispara. Uma explicação necessária: não tem problema comparar apenas cinco anos contra décadas inteiras, pois o índice anula as discrepâncias nesse sentido, de acordo com o responsável pelo estudo. E uma conclusão inevitável: estamos ficando mais desiguais.
– A gente vê essa concentração como consequência de uma consolidação de arrecadação dos clubes, pois ela vai concentrando, formando um grupo que dificilmente tem a sua hegemonia quebrada, e isso vai se refletir, claro, na competição. O acesso às principais posições fica restrito a quem tem orçamento para bancar. Se há preocupação para quem gosta de ver uma coisa equilibrada? Acredito que há – conclui Rodolfo Ribeiro.
DécadaClubes diferentes entre 1º e 4º

1970 a 1979
15
1980 a 198919
1990 a 199918
2000 a 200914
2010 a 201910
2015 a 20198
Caso os índices não tenham ficado perfeitamente claros, eis uma última tabela. Nos anos 1980, as quatro colocações mais altas na tabela foram preenchidas por 19 clubes diferentes. O América-RJ foi semifinalista do Brasileirão de 1986, e o Guarani jogou a decisão. Nos anos 2010, com apenas dez clubes, a diversidade caiu praticamente pela metade.
Acende um sinal amarelo para o futebol brasileiro – caso os responsáveis por sua administração queiram manter o rótulo de campeonato nacional mais difícil do mundo nas próximas décadas. Para uma quantidade considerável de clubes pequenos e médios, que no passado tinham alguma força, equilíbrio e competitividade são palavras que já sumiram.
 
@rodrigocapelo  Globo Esporte

terça-feira, 28 de abril de 2020

Após demora por Coutinho, Chelsea coloca Kai Havertz como prioridade:

Philippe Coutinho, em ação pelo Bayern de Munique. Jogador deve deixar o clube Imagem: Getty Images
Após demora na negociação por Philippe Coutinho, o Chelsea já definiu um novo nome. Depois de assinar com Ziyech, do Ajax, os Blues querem reforçar o ataque e o 'The Athletic' informa que a prioridade é Kai Havertz, do Bayer Leverkusen.

O jovem jogador tem um potencial gigante, mas o clube alemão pede 70 milhões de libras (cerca de R$ 489 milhões). Com uma ascensão impressionante no Campeonato Alemão, Havertz atraiu interesse de gigantes como Manchester United, Liverpool, e Bayern de Munique.

Os bávaros estão a frente dos clubes da Premier League na corrida por Havertz, mas Lampard parece estar focado na contratação do meio-campista. Com Ziyech e Barkley, o alemão resolveria o problema que o treinador teve na última temporada.

Uol Esporte

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Neto detona Corinthians após corte de luz: 'Pega um monte de vela':

Neto detona Corinthians por não pagamento de conta de luz Imagem: Reprodução/Band

Neto não perdoou o corte de luz no Parque São Jorge, sede social do Corinthians, pela Enel, no último sábado por falta de pagamento. Após iniciar o Os Donos da Bola desta segunda-feira com luzes apagadas, o apresentador detonou o clube por, em meio a pandemia de coronavírus, ter sua imagem arranhada por causa de uma conta de luz.

Em nota, o clube explicou que um erro no rodízio de funcionários culminou na falta de pagamento e que o serviço será restabelecido hoje (27).

"Pega um monte de vela. Sorte que não tinha ninguém. Como é que eu fico pensando em futebol, em coisa séria, em fazer com que vocês, torcedores, tenham entendimento de que o meu clube tem que ser campeão? (...) Um clube como o Corinthians não é débito automático? A não ser que não tinha dinheiro na conta", disparou o ex-jogador, que colocou a imagem de uma vela em seu celular.

Recordando algumas conquistas do Corinthians, como a conquista da Libertadores em 2012, Neto afirmou que o episódio mancha a imagem do Alvinegro,

"Eu não quero aqui dar pau por causa da luz, é a imagem do Corinthians, é a imagem de um clube sensacional como o Corinthians. Eu não posso ter na minha cabeça um clube como o Corinthians, que tem trinta milhões de torcedores, que foi campeão da Libertadores, é o maior ganhador de títulos paulistas... Pera aí, cara! Com o problema que a gente está tendo do coronavírus, eu deixo a minha imagem ser arranhada por causa de uma luz?", disse o apresentador.

Uol Esportes

Ronaldinho Gaúcho rompe silêncio no Paraguai e dá primeira entrevista depois de prisão:

Ronaldinho deixa prisão no Paraguai — Foto: Norberto Duarte/AFP

Ex-jogador reafirma que contratos acertados por seu irmão são motivos de viagem a Assunção, expressa preocupação com a mãe e que depois é que vai absorver impacto do caso.

 
O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho deu sua primeira entrevista depois que foi detido por uso de passaporte falso no Paraguai, publicada nesta segunda-feira pelo jornal local ABC Color. Entre recordações de sua carreira, contou como está vivendo em prisão domiciliar desde 7 de abril no hotel Palmaroga, em Assunção, com o seu irmão Roberto Assis, depois de 32 dias detidos na Agrupación Especializada, quartel da Polícia Nacional do país, transformado em cadeia de segurança máxima. E, claro, sua expectativa para resolver o problema com a Justiça.
 
- Tenho fé. Esperamos que possam utilizar e confirmar tudo o que declaramos sobre nossa posição no caso e que possamos sair dessa situação o mais breve possível.
"A primeira coisa que farei é dar um beijo na minha mãe"

- Ela vive dias difíceis desde o início da pandemia de covid-19 na sua casa. Depois será absorver o impacto que essa situação gerou e seguir adiante com fé e força - disse Ronaldinho.
O craque disse que viajou para Assunção por causa de dois eventos em que devia comparecer por contrato: lançamento de um cassino online e do livro Craque da Vida, esse último organizado pela empresa que tem os direitos de exploração da obra no Paraguai.
- Tudo que fazemos é em virtude de contratos geridos pelo meu irmão, que é meu representante.
 
Ronaldinho afirmou que foi pego de surpresa pelo problema na documentação e está colaborando com a Justiça.
 
- Ficamos totalmente surpreendidos ao saber que os documentos não eram legais. Desde que isso aconteceu, nossa intenção foi colaborar com a Justiça para esclarecer isso. Até hoje, explicamos tudo e facilitamos tudo o que a Justiça nos solicitou.
"Foi duro, nunca imaginei que fosse passar por uma situação assim"

- Toda a vida, busquei chegar ao mais alto nível profissional e levar alegria para as pessoas com o meu futebol. 
 
Ronaldinho também explicou que esperava voltar para o Brasil depois da audiência do dia 6 de março, tinha voo marcado na madrugada seguinte para ir ao aniversário de seu filho, e que não sabe o que aconteceu depois. O ídolo também lembrou do tempo que passou no quartel transformado em cadeia, período em que jogou futebol, deu autógrafos aos fãs e foi muito bem recebido pelos colegas de detenção.
 
- Não tinha motivos para não fazer isso, ainda mais com pessoas que estavam vivendo um momento difícil como eu.
 

Entenda o caso


Após chegarem no Paraguai no dia 4 de março, Ronaldinho e Assis receberam no hotel a visita de autoridades paraguaias naquela noite. Passaram a madrugada sob custódia e, no dia seguinte, contaram ao Ministério Público tudo o que sabiam. Admitiram que tentaram entrar no país com aqueles documentos, mas que não sabiam serem falsos.
 
O MP paraguaio enquadrou os irmãos Assis numa figura jurídica chamada "critério de oportunidade", que a grosso modo permite aos réus não serem acusados formalmente pelos crimes que cometeram, desde que consigam reparar o dano causado. Na prática: Ronaldinho e Assis seriam submetidos a uma "pena social" – uma doação para uma ONG, por exemplo – e poderiam deixar o Paraguai.
 
Após audiência em que seria definida o tamanho dessa "pena social", houve uma reviravolta no caso. O Ministério Público mudou sua posição e pediu a prisão preventiva dos irmãos Assis. Às 22h de sexta-feira, 6 de março, quando estavam num hotel próximo ao aeroporto, os irmãos Assis foram detidos e levados para a Agrupación Especializada.
 
A defesa de Ronaldinho apresentou três recursos, que foram negados pela Justiça. O argumento para mantê-los presos foi sempre o mesmo: soltá-los poderia prejudicar o andamento das investigações. No dia 7 de abril, após 32 dias, o craque e seu irmão deixaram a prisão e foram transferidos para um hotel de Assunção. A defesa agora tenta anular a prisão preventiva e tirá-los do Paraguai.
 
Mas o que Ronaldinho foi fazer no Paraguai? A resposta passa obrigatoriamente por Roberto Assis, irmão do craque e seu agente desde sempre. Ele aceitou o convite de Wilmondes Souza Lira para participar de ações sociais no Paraguai. Wilmondes é casado com Paula Lira, que por sua vez é (ou era) amiga da paraguaia Dalia Lopez, que financiou tanto a confecção dos passaportes falsificados quanto a própria viagem de Ronaldinho e Assis no Paraguai.
 
Dalia Lopez é uma empresária do ramo de exportação, alvo de uma investigação por parte do Ministério da Tributação, iniciada em setembro de 2019, e sigilosa até a chegada de Ronaldinho ao Paraguai. Ela é acusada de desviar pelo menos US$ 10 milhões em um esquema de sonegação de impostos e lavagem de dinheiro. O MP do Paraguai pediu sua prisão no dia 7 de março, um sábado. Desde então, ela está foragida, apesar de seus advogados terem declarado que ela iria se entregar.
 
Wilmondes Souza Lira, o empresário amigo de Assis, está preso no Paraguai. Sua mulher, Paula Lira, que também teria sua detenção pedida, fez um acordo com o Ministério Público do Paraguai. Ela contou tudo o que sabia sobre o esquema, entregou documentos e mensagens de celular. Em troca, pôde deixar o Paraguai e voltar ao Brasil. Ela foi escoltada, de carro, até Foz do Iguaçu.
 
Globo Esporte
 

domingo, 26 de abril de 2020

Sincerão: Castrilli Day. Hoje é aniversário do maior roubo da história:

Foto - Filmagens Globo Esporte
Hoje é 26 de abril. É o Castrilli Day! A cada ano, é importante lembrar do maior roubo da história do futebol. O dia em que um cidadão veio lá da Argentina para estuprar a Portuguesa na semifinal do Paulistão de 98, inventando um pênalti bizarro para o Corinthians aos 48min do segundo tempo.
No "Sincerão", eu chamei de "maior roubo da história" e, claro, isso virou polêmica. Os corintianos ficaram bravos, torcedores de tantos times lembraram outros assaltos.

Gente, nunca haverá acordo em relação a isso e, nestas horas, a paixão vai ser falar muito, muito, muito mais alto do que a razão. Dois anos atrás, eu escrevi uma carta ao "señor" Javier Castrilli. E publiquei aqui no blog: "Lá se foram 20 anos. E eu te odeio, senhor Castrilli". Recomendo a leitura. Expressei os sentimentos que estavam guardados comigo havia 20 anos, do dia que fiquei mais P... em minha vida. Aquele jogo, eu conto, foi quase que uma despedida minha, saindo do mundo em que eu era 1000% torcedor para o mundo profissional do jornalismo esportivo. Comigo, ter entrado neste mundo teve o efeito paulatino de distanciamento da paixão.

Para minha surpresa, Javier Castrilli respondeu à minha carta. E eu também publiquei a respeitosa resposta aqui no blog: "Javier Castrilli me acordou hoje. E acho que acredito nele". Sigo achando a mesma coisa: Castrilli era o típico árbitro que gostava de ser mais realista que o rei, que gostava de causar, de ser o maior protagonista em campo. Talvez não estivesse no Morumbi determinado a classificar o Corinthians. Mas estava em campo determinado a aparecer. Como sempre.

E acabou operando a Portuguesa, no que se tornou, sim, a arbitragem que gerou maior comoção na história do futebol brasileiro. Porque foi contra um clube que tinha zero rejeição, muito pelo contrário, em benefício de outro que tem, por ser tão popular, uma enorme rejeição. As pessoas "neutras", nem torcedores do Corinthians nem da Portuguesa, ficaram verdadeiramente indignadas.

É claro que já teve muito roubo no futebol. Roubo no sentido metafórico e roubo de verdade mesmo. Mas todos tiveram uma segunda (ou terceira ou quarta ou quinta) chance. O Galo, que lembra daquele jogo contra o Flamengo, seria campeão da Libertadores mais tarde. Itália e Espanha, roubados contra a Coreia em 2002, seriam campeãs das duas Copas seguintes. O próprio Corinthians, prejudicado por Amarilla contra o Boca, vai longe na Libertadores novamente. O Inter, prejudicado em 2005, ganharia duas Libertadores depois daquilo. O Santos, roubado em 95, seria campeão brasileiro duas vezes depois. A Alemanha, prejudicada em 66, ganhou três Copas depois daquilo. Só usando um punhado de exemplos.

Enfim, clubes grandes vão sempre continuar jogando por títulos. Vão perder roubado aqui, ganhar roubado ali. Vão chorar um dia, sorrir no outro.

A Portuguesa, não. O roubo de Castrilli não foi o roubo de um jogo, de uma final. Foi o roubo para sempre. Um roubo sem chance de recuperação, pois era último o lance da partida. E sem chance de redenção do lesado. Foi um roubo definitivo, absoluto. Foi o roubo que selou o destino do clube. Ele tirou da Lusa e dos lusitanos uma chance que eles nunca mais teriam, nunca mais tiveram e nunca mais terão.

Nunca um árbitro prejudicou tanto um time. Na história.


** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL - Coluna Júlio Gomes

Jornal: internado com suspeita de coronavírus, Sambia é colocado em coma:

Junior Sambia, em partida do Montpellier, em 29 de fevereiro de 2020 Imagem: Tim Clayton/Corbis via Getty Images
O meio-campista Junior Sambia, internado com sintomas de coronavírus no início da semana, foi colocado em coma artificial após ter quadro de saúde piorado no hospital. As informações são do jornal The Independent.

Primeiro jogador do Campeonato Francês a ser hospitalizado com sintomas de covid-19, Sambia, de 23 anos, testou negativo para o primeiro exame de coronavírus,

No entanto, ele começou a apresentar mais dificuldades para respirar nos últimos dias. Os médicos, então, decidiram deixar o atleta em coma até que ele apresente algum sinal de melhora.

"O estado dele está estável. Não piorou, mas não melhorou. Está muito difícil. Ele deve ter contraído o vírus enquanto fazia compras", falou o agente do jogador, Frederic Guerra, ao Le Parisien,

Guerra afirmou ainda que Sambia estava cumprindo o isolamento e só deixou sua residência para ir ao supermercado. Dias depois, os problemas surgiram.

Uol - Esporte

O timaço do rival que quase roubou meu coração:

Foto: Matheus Gevaerd.
Você leu AQUI que este que escreve escolheu ser torcedor do Flamengo por causa do Zico. Fã primeiro do jogador, por consequência do clube.

Natural que aos dez anos, quando criança era realmente ingênua nesta idade, a paixão sofresse um abalo pela saída do ídolo máximo para a Udinese. Uma traição na visão do menino e avalizada por muita gente adulta.

E foi justamente neste período que um rival histórico dominou o cenário regional, em tempos que os estaduais valiam demais, e ainda conquistou um título brasileiro: o Fluminense tricampeão carioca de 1983 a 1985, com a conquista nacional em 1984 para marcar época definitivamente.

Uma equipe formada meio no "cata-cata", na base do "bom, bonito e barato". Até pelos problemas financeiros de um clube que não chegava às finais do Carioca desde o título, em 1980. Já no Brasileiro, a última grande campanha tinha cheiro de frustração, com a "máquina tricolor" sendo eliminada na semifinal por um Corinthians bem mais limitado. A inesquecível "invasão" do Maracanã em 1976.

Em 1983, a base era formada pelo goleiro Paulo Vítor (no Flu desde 1981), o lateral direito Aldo, contratado ao Paysandu no ano anterior, o zagueiro Ricardo (Gomes), formado na base do clube e Delei, o titular remanescente da última conquista. Do Internacional chegaram os relegados Branco e Jandir, depois Tato. Do Coritiba, o volante Leomir, ainda em 1982. Do América, o zagueiro Duílio. O maior investimento foi na dupla de ataque: Washington e Assis, que venceram o Paranaense pelo Atlético-PR e aterrorizaram a defesa do Flamengo na semifinal do Brasileiro daquele ano, mesmo com eliminação.

O treinador Cláudio Garcia comandou a equipe no título da Taça Guanabara e depois partiu para o Flamengo, que seria o campeão da Taça Rio. No triangular final com o Bangu, time de melhor campanha nos dois turnos, o título veio mesmo sem grande futebol do time agora comandado por José Luís Carboni, com o histórico gol de Assis, no minuto derradeiro do Fla-Flu. O último sofrido na carreira do goleiro Raul Plasmann.

Uma conquista no melhor estilo "timinho" que consagrara o tricolor nos anos 1950. Sem favoritismo, com placares magros, mas levando o troféu para as Laranjeiras. No entanto, para vencer o Brasileiro era preciso pensar grande.

Faltava o craque e o grande treinador. Chegaram o paraguaio Romerito do Cosmos e Carlos Alberto Parreira, depois da primeira experiência não tão bem sucedida na seleção brasileira no ano anterior. Para dar o salto de qualidade na melhor versão daquela equipe que virou timaço.

Armado em uma espécie de 4-4-1-1, nas palavras do próprio Parreira em entrevista a este jornalista. Deixando o corredor direito livre para a vitalidade de Aldo e os deslocamentos de Washington, sempre municiados por Delei. Do lado oposto, Romerito se juntava à ala esquerda formada por Branco e Tato ou Paulinho, setor ofensivo mais forte do time. Assis trabalhava com os meio-campistas, caía pelos flancos e se juntava a Washington, principalmente no jogo aéreo. O "Casal 20", apelido inspirado em famosa série de TV à época.

Sem a bola, todos colaboravam na recomposição e Jandir era o volante marcador que protegia a zaga formada por Duílio e Ricardo Gomes. Assim o time embalou a partir das quartas de final. Levou dois gols fora de casa do Coritiba no empate por 2 a 2 na ida e depois Paulo Vitor não sofreu mais gols. 5 a 0 nos paranaenses para se firmar como grande força.

Mas não favorito contra um Corinthians embalado por eliminar o Flamengo com goleada em casa por 4 a 1 e sonhando com o então inédito título nacional na despedida de Sócrates, que partiria para a Fiorentina. No Morumbi, porém, o Flu de Parreira protagonizou a grande atuação coletiva de todo aquele período: 2 a 0, calando o estádio lotado. Gols de Assis e Tato, mais outras oportunidades em transições ofensivas demolidoras e sem conceder nenhuma chance clara à equipe paulista. Domínio absoluto consolidado com empate sem gols no Maracanã.

Na decisão carioca, o gol de Romerito e outra grande atuação de defesa-contragolpe superaram o ofensivo Vasco comandado por Edu Coimbra, irmão de Zico, e que teve os dois artilheiros daquela edição: Roberto Dinamite e Arturzinho. Mas não havia equipe mais equilibrada.

 4-4-1-1 armado por Parreira que era sólido defensivamente com todos colaborando e veloz nas transições ofensivas, abrindo o corredor direito para Aldo e reunindo Branco, Romerito, Tato e às vezes até Assis do lado oposto para envolver os adversários (Tactical Pad).
Time que esbanjaria no segundo semestre vencendo novamente o estadual, com o motivador Carlos Alberto Torres mantendo a proposta de jogo e sendo campeão mesmo sem Ricardo, Branco, Jandir e Delei, substituídos por Vica, Renato, Leomir e Renê. Dentro de um elenco curto, porém homogêneo e com incrível capacidade competitiva. De novo superando o Flamengo com gol de Assis.

Supremacia ratificada no ano seguinte ao vencer novamente a Taça Guanabara. E fazer deste que escreve um torcedor do Fluminense por duas semanas. Cansado de tantos vexames rubro-negros – incluindo uma eliminação no Brasileiro para o Brasil de Pelotas naquele mesmo ano, com Zico já de volta ao clube – e desolado pela grave lesão do Galinho na entrada criminosa de Márcio Nunes, do Bangu.

É óbvio que não duraria muito. Afinal, paixão clubística não tem explicação. Mesmo com o tri do Flu na vitória de virada sobre o Bangu por 2 a 1. Gols de Romerito e Paulinho, este em linda cobrança de falta, que consagrariam a equipe comandada por Nelsinho Rosa em mais uma conquista histórica. Fiquei feliz porque o melhor havia vencido, mesmo beneficiado por erro grotesco do árbitro José Roberto Wright ao não marcar um pênalti claríssimo de Vica em Cláudio Adão no final do jogo.

O amor pelo futebol, especialmente o do Rio de Janeiro, fez o menino de 11 anos em 1984 se arrepiar no Maracanã com o hino do Botafogo ao acompanhar o irmão cruzmaltino em um clássico contra o Vasco. O grande rival do Flamengo que teve a minha torcida em 1987, no "Clássico dos Milhões" que confirmou o título da Taça Guanabara para o time comandado por Joel Santana que tinha Dinamite, Romário, Tita, Geovani e Dunga. Sim, eu fui para a arquibancada de quem estava jogando mais bola. Mas esta é uma história para outro post.

Este homenageia um timaço vencedor. Para mim a verdadeira "Máquina Tricolor". Do lindo uniforme verde, branco e grená, além da bandeira levada ao gramado em cada jogo. Uma mística que encantava e, combinada com bom futebol, quase roubou meu coração há 35 anos.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL - Blog André Rocha
 

sábado, 25 de abril de 2020

Cuca está pronto para voltar e pode ser o técnico mais inquieto do país:

Cuca Botafogo x Palmeiras — Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras

Ele diz que está recuperado de todos os problemas de saúde. Trabalhos dos últimos quinze anos mostram técnico ousado e criativo, mesmo com altos e baixos.

 
Cuca disse em entrevista à ESPN que está pronto para voltar. Depois de sair do São Paulo, em setembro de 2019, voltou a Curitiba para convier com a família, recuperar-se fisicamente e curtir sua neta, Eloá. Cuca reapareceu de cara boa. Não atende a muitos telefonemas, mas já deu entrevistas recentes a jornalistas da Itália, também. "Cuca é muito gentil", diz o jornalista Mirko Di Natale, que o entrevistou neste mês para o site TuttoJuve, sobre Gabriel Jesus, sondado pela Juventus.
 
Ter Cuca de volta ao mercado é boa notícia, especialmente dois dias depois de se ouvir de José Mourinho, em resposta a Edmundo, dizer que os bons treinadores não têm nacionalidade, passaporte ou idade. "Não acho que há treinadores velhos ou novos. Não há treinadores jovens nem velhos, há treinadores bons e há treinadores maus", disse Mourinho. Afirmou também que não julga os portugueses os melhores do planeta, neste momento.
 
Há bons técnicos fora do mercado e Cuca não é o único. Mano Menezes é um exemplo. Dorival Júnior ficou fora por bom tempo e agora está no Athletico.. O que não significa que não se possa olhar para o mercado global. Ivo Vieira, do Vitória do Guimarães, é uma aposta em Portugal. Sebastian Beccacece, do Racing, é outra opção na Argentina.
Cuca está entre os bons treinadores e seu retorno fará bem ao futebol. Sua inquietude apareceu com sistemas táticos diferentes nos últimos dezessete anos de futebol brasileiro. Do Goiás que saiu da lanterna do Campeonato Brasileiro de 2003 e chegou ao nono lugar, vice-campeão do returno, num 4-3-3. O São Paulo, semifinalista da Libertadores de 2004, num 4-4-2. O Botafogo de 2007, espetacular, num 3-4-3 que tinha um losango de meio-de-campo, com Joílson vestindo a camisa 2 e atuando como meia, com Luciano Almeida do lado oposto fazendo papel de terceiro zagueiro.
Ou como o Atlético da Libertadores no 4-2-3-1 ou como o Palmeiras, campeão brasileiro num 4-3-3, com Roger Guedes, Gabriel Jesus e Dudu na frente. Didier Deschamps, treinador campeão do mundo pela França, disse ao jornal L'Equipe, na edição de sábado (18) que não existe copiar e colar no futebol. Cuca mostra isto em toda a sua carreira. Se Moisés tem força para colocar a bola na grande área, o lateral pode ser cobrado direto.
 
Se não tem lateral direito, Joílson veste a camisa 2 e joga como organizador. Se não tem dinheiro para contratações pesadas, criatividade para descobrir jogadores como Roger Guedes e Tchê Tchê, para afirmar inteligentes taticamente como Jorge Henrique, seu dublê de ponta e ala no Botafogo de 2007. Quando retornar, Cuca não será mais do mesmo.
 
Blog do PVC - Globo Esporte
 

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Ibra disputa jogo amistoso na Suécia, balança as redes e manda recado para ex-clube:

Ibrahimovic Hammarby — Foto: Reprodução/Twitter

Em amistoso transmitido pela TV, astro entra em campo em pelo Hammarby, clube do qual virou coproprietário, e relembra polêmica com fãs do Mälmo: "Queriam atenção".

 
Um dos poucos países a não implementar medidas de quarentena, a Suécia viu seu grande astro do futebol ir a campo nesta sexta-feira, em um jogo festivo. Enquanto o Campeonato Italiano não é retomado, Ibrahimovic disputou um amistoso pelo Hammarby, clube do qual se tornou coproprietário recentemente e até mesmo balançou as redes.
 
O jogo-teste contra o Frej (equipe satélite do Hammarby) foi transmitido por um canal de TV da Suécia, que até mesmo destacou uma câmera para ficar exclusivamente focada em Ibra. O astro entrou no campo de um dos maiores estádios de Estocolmo com uma camisa com a frase "Hoje sou Forte" e não demorou a receber um passe em profundidade e marcar um gol no empate em 1 a 1.
Após a partida, ele concedeu uma entrevista para a TV que transmitiu o evento e preferiu não cravar qual será o seu futuro ao fim da temporada. Ibra tem contrato com o Milan até junho e deixou em aberto a possibilidade de seguir jogando por mais tempo ou pendurar as chuteiras.
 
Ibra também comentou a polêmica na qual se envolveu com a torcida do Mälmo, clube onde iniciou a carreira. Os fãs da equipe, que sempre tiveram grande carinho com Ibra, se revoltaram ao saber que o ídolo havia comprado parte do Hammarby - e vandalizaram sua estátua na cidade. O atacante foi ácido ao tratar do assunto.
 
- Eu jogou pelo Mälmo e sinto que fui muito gentil com eles. Dei a eles 100 milhões nesse tempo todo. Então, em vez de abrir a boca para respirar, eles deveriam agradecer. (O vandalismo) Foi uma vergonha. Eles queriam atenção, coisas de jardim de infância. Mas não apagam a minha história. Agora eu quero ajudar o Hammarby.
 
Globo Esporte
 

Real Madrid se prepara para voltar a treinar no dia 4 de maio, afirma jornal:

CT de Valdebebas está fechado desde o dia 12 de março — Foto: Getty Images

Clube teria avisado funcionários dos planos de retomar atividades no CT de Valdebebas, fechado desde o dia 12 de março. Espanha ainda segue em isolamento social intenso.

 
Embora ainda não haja data certa para retorno do futebol nas grandes ligas da Europa, os gigantes europeus vão caminhando rumo à retomada das atividades aos poucos. Depois do Bayern de Munique, o próximo a voltar a treinar em seu CT deve ser o Real Madrid, que, de acordo com o jornal "Marca", pensa em retomar os treinos no dia 4 de maio.


O clube estaria começando a preparar o CT de Valdebebas para o retorno dos jogadores ao dia a dia. A principal adaptação é para os protocolos de higiene demandados para a proteção ode todos os profissionais. Os funcionários já teriam sido avisados que retornarão ao trabalho na primeira semana de maio.
O CT do Real Madrid está fechado desde o dia 12 de março, quando a pandemia do novo coronavírus começou a ganhar força na Espanha. Desde então, os atletas estão em isolamento social em casa e vinham realizando atividades físicas para tentar manter um mínimo de condicionamento.
 
Antes de voltar aos treinos, jogadores e profissionais da comissão técnica passarão por testes para evitar possível contato com pessoas infectadas pela Covid-19. E as atividades serão adaptadas para respeitar uma distância segura entre os atletas, que devem ser divididos em grupos, como foi visto em outros times que retomaram suas atividades, como o Bayern de Munique.
 
Globo Esporte
 

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Brasileiro-2020 com jogo em janeiro de 2021 já é tratado como possibilidade:

Seleção masculina do Campeonato Brasileiro de 2019. Torneio em 2020 pode avançar por 2021 Imagem: Lucas Figueiredo/CBF
 
No último contato por videoconferência entre a diretoria da CBF e presidentes de clubes, na semana passada, a possibilidade de o Campeonato Brasileiro avançar ao menos por janeiro de 2021 já foi tratada como possível.

A confederação não descarta cenários neste momento e tem mais de 30 esboços do que pode acontecer com o calendário do futebol quando as autoridades de saúde autorizarem que a bola volte a rolar — os campeonatos estão parados por causa da pandemia do novo coronavírus.

Desde o início de abril os clubes defendem a manutenção dos pontos corridos, com 38 rodadas, como regulamento das Séries A e B. É o esforço que a CBF também fará. No pedido contra qualquer alteração que diminua o número de partidas, o que faria cair o valor pago pelos direitos de transmissão, os presidentes afirmaram que não se importariam de que a temporada 2020 acabasse em 2021.

Em entrevista à TV Gazeta, no dia 13 de abril, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, não descartou que a temporada 2020 avance ao menos por janeiro de 2021. Foi a primeira vez que alguém da CBF admitiu, mesmo que discretamente, essa possibilidade.

"Há cenários estabelecidos. Há uma possibilidade de adaptarmos o calendário para que haja ajustes e o período do final do ano pode ser aproveitado. Não descartamos a possibilidade de algumas datas em janeiro serem aproveitadas. É um conjunto de fatores, cuja equação final ainda não está estabelecida", disse Feldman à emissora.

A única alternativa descartada pela CBF neste momento é uma adequação do calendário do futebol brasileiro ao do europeu, ou seja, com os campeonatos começando no segundo semestre, em agosto, e terminando em maio do ano seguinte. É também consenso entre a cartolagem que o futebol retornará sem torcida nos estádios e provavelmente isso será adotado até o fim de 2020.

Qualquer outra alternativa está na mesa, mas depende de um cenário mais claro de quando o futebol terá autorização para voltar. Maio já é dado como perdido e já seria um alento se os times pudessem voltar a treinar nesse período, segundo protocolos preestabelecidos de segurança nos CTs.
A sequência natural para o retorno de jogos tem relação com o menor deslocamento que será feito pelos atletas. Por isso, hoje, um calendário teria essa prioridade:

1) Estaduais: Campeonatos em que não seria necessário deslocamento por meio de aviões. Existe ideia, como mostrou o blog, até de realizar as partidas em uma sede fixa, uma cidade só, e isolando os jogadores para realização de testes que indiquem que não estão infectados com o novo coronavírus. Há a garantia da CBF para os presidentes das federações de que os Estaduais serão finalizados assim que os agentes de saúdes afrouxarem o isolamento.

2) Brasileiro: Nove estados têm representantes na Série A, o que dificulta iniciar a competição já que será preciso usar aeroportos, hoje com voos reduzidos e sem prazo para uma normalidade. Os clubes pediram à CBF para manter as 38 rodadas por pontos corridos, de olho em garantir as receitas de direitos de transmissão. A CBF também quer a manutenção dos pontos corridos, mas não garante isso porque não sabe quando se poderá jogar.

A entidade diz que está aberta a qualquer possibilidade, mas não há planos neste momento de mudança de regulamento, como dividir os 20 clubes em grupos e finalizar a competição em jogos eliminatórios, como era até 2002.

3) Libertadores e Sul-Americana: Como o blog revelou, a Conmebol ouviu de representantes de governos da América do Sul que dificilmente o acesso entre as fronteiras do continente estará normalizado em 2020. Isso inviabilizaria a conclusão da Libertadores e da Sul-Americana, e preocupa a confederação sul-americana que até já adiantou verba de cota aos clubes para ajudá-los enquanto as atividades estão paradas.

O discurso oficial da Conmebol continua o de que concluirá os campeonatos, de preferência nas datas preestabelecidas — a final em jogo único da Libertadores está marcada para 21 de novembro, no Maracanã.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL. Blog do Marcel Rizzo
 

FUTEBOL REGIONAL: Athos de José da Penha RN, Apresenta seus três Reforços Para 20ª Copa Primo Fernandes de Futebol Regional

A equipe do Athos atual campeão municipal de futebol em José da Penha RN.  Apresentou seus três reforços para a 20ª Copa Primo Fernandes de ...