sábado, 4 de abril de 2020

Sem clube, Flávio Caça-Rato vive dificuldade por paralisação no futebol:

Caça-Rato jogou pela última vez defendendo o Decisão — Foto: Ígor Ricardo / Decisão Bonito FC

Atacante está sem clube desde outubro de 2019, quando deixou o Decisão-PE: "O pouco que resta, do que eu juntei, ainda tenho como sobreviver. Mas é difícil"


Sem emprego desde outubro de 2019, quando deixou o Decisão, clube da cidade de Bonito-PE, que conquistou o acesso à Série A1 do Campeonato Pernambucano na temporada passada, Flávio Caça-Rato, 33 anos, sente na pele dois dos efeitos da pandemia causada pela Covid-19.
 
Fora dos planos dos grandes clubes e sem espaço em nenhuma equipe no início da temporada, o atleta contava com o fim dos estaduais e, consequentemente, o início das divisões de acesso, nacionais e regionais para tentar voltar ao mercado de trabalho. A paralisação do futebol, no entanto, agravou a situação do atleta. Ídolo da torcida do Santa Cruz, ele vive a incerteza do atual cenário.
"É a realidade do mundo todo. Está sendo muito complicado, porque não jogo desde o ano passado. Isso pesa. Mas ainda tenho de onde tirar. O pouco que resta, do que eu juntei, ainda tenho como sobreviver. Mas é difícil."
Com passagens por Santa Cruz, Remo e Guarani, além de uma série de clubes de menor projeção, Caça-Rato vive a dura realidade do mercado do futebol, onde 88% dos atletas recebem até R$ 5 mil, como aponta o levantamento feito pela Confederação Brasileira de Futebol, em 2019.

Preocupado que a falta de oportunidade se estenda até o final do ano, Caça-Rato acompanha a movimentação das federações e torce para que os estaduais voltem a serem disputados.
 
"A gente não pode fazer nada. Estamos no mesmo barco, pois os clubes também estão sofrendo. A gente, que joga mais os estaduais, sente muito. Principalmente, porque não sabe se volta. Eu realmente torço para que volte logo. É difícil, mas eu tenho que esperar."
Com a fama que conquistou quando jogava pelo Santa Cruz, Caça-Rato tem no Nordeste o seu principal alvo em termos de equipe. Cinco dos últimos sete clubes que defendeu são da região, em que o salário médio dos atletas gira em torno de R$ 4 mil. Panorama que não desanima o jogador.
- Tenho algumas conversas e vai aparecer algo bom. Quando isso passar, tenho fé que tudo dará certo e que eu voltarei a jogar. Está difícil para todo mundo, mas vai passar. 
 
Globo Esporte
 

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