Zagueiro diz que não se importa com braçadeira, ainda sem dono com a
ausência de Neymar, e nega mau momento após derrota para a Colômbia
A ausência de Neymar abre um leque de lacunas na seleção brasileira. Suspenso por quatro jogos, ele deixa vago o posto de capitão da equipe. Nos amistosos em que ele não foi titular, contra México e Honduras (entrou no intervalo), David Luiz herdou a faixa. O zagueiro, porém, agora é reserva de Dunga. E seus companheiros de posição são os favoritos a novos capitães.
Thiago Silva era o “dono” da função até a Copa do Mundo. Sua postura no torneio e sua ausência nos primeiros amistosos de Dunga lhe custaram não só o posto como a condição de titular, recuperada depois da atuação irregular de David Luiz contra o Peru, na estreia da Copa América. Ele é o mais forte candidato a voltar a ser também capitão.
Miranda corre por fora. O zagueiro, talvez, seja o mais prestigiado jogador da era Dunga. O técnico não perde oportunidades de elogiar o único titular em suas 12 partidas como técnico nessa nova passagem pela Seleção. Na manhã deste sábado, ao lado do treinador, porém, Miranda disse que não se importa com a faixa, e jurou que será líder com ou sem ela.
– Não me importo muito em ser capitão. Quero ajudar a Seleção e acho que o líder não é aquele que leva a braçadeira, mas consegue contribuir durante todos os momentos. Não é por causa da braçadeira que deixarei de ser líder. Procuro liderar minha Seleção do meu ponto de vista – afirmou o jogador.
Confira os principais trechos da entrevista de Miranda:
CRISE: Tivemos vários jogos depois do Mundial, vencemos praticamente todos. O importante no futebol hoje é ganhar, perdemos um jogo e parece que somos os piores novamente. Futebol se joga a cada dia, a cada jogo, e temos mais uma vez a oportunidade de demonstrar que demos a volta por cima contra a Venezuela.
VENEZUELA: É uma boa seleção, marca bastante, joga forte e no contra-ataque. Temos de estar focados. Será um jogo difícil, duro, com alguns jogadores que atuam na Europa e estão em extrema evolução. Mas somos a seleção brasileira, temos que fazer um grande jogo e buscar a vitória.
NEYMAR: Ficamos tristes porque ele é um grande jogador, importante para a seleção brasileira, mas isso já está resolvido, ele está fora desse jogo e temos que pensar nos problemas conforme eles aparecem. Pensar só nesse jogo. Temos jogadores de alto nível, em condição de substituir o Neymar. Temos que buscar a vitória. Não sou eu que tenho que responder sobre a pena. Temos pessoas mais capacitadas para isso. Meu foco é a Venezuela.
OSCILAÇÃO: Em uma seleção em formação, é normal uma oscilação. Vejo a seleção em evolução. Não é por causa de uma derrota que podemos mudar nosso foco, nosso pensamento. A derrota é triste, veio num momento que podia acontecer. Agora é levantar e cabeça e pensar no próximo jogo, temos uma grande competição pela frente.
COPA AMÉRICA: É uma competição muito parelha e bem disputada. Com exceção do resultado do Chile, todos os outros jogos tiveram diferença de um gol. Uma competição com times sul-americanos é sempre muito dura e difícil.
Thiago Silva era o “dono” da função até a Copa do Mundo. Sua postura no torneio e sua ausência nos primeiros amistosos de Dunga lhe custaram não só o posto como a condição de titular, recuperada depois da atuação irregular de David Luiz contra o Peru, na estreia da Copa América. Ele é o mais forte candidato a voltar a ser também capitão.
Miranda corre por fora. O zagueiro, talvez, seja o mais prestigiado jogador da era Dunga. O técnico não perde oportunidades de elogiar o único titular em suas 12 partidas como técnico nessa nova passagem pela Seleção. Na manhã deste sábado, ao lado do treinador, porém, Miranda disse que não se importa com a faixa, e jurou que será líder com ou sem ela.
Miranda assume liderança após a ausência de Neymar (Foto: Richard Souza (GloboEsporte.com)
– Não me importo muito em ser capitão. Quero ajudar a Seleção e acho que o líder não é aquele que leva a braçadeira, mas consegue contribuir durante todos os momentos. Não é por causa da braçadeira que deixarei de ser líder. Procuro liderar minha Seleção do meu ponto de vista – afirmou o jogador.
Confira os principais trechos da entrevista de Miranda:
CRISE: Tivemos vários jogos depois do Mundial, vencemos praticamente todos. O importante no futebol hoje é ganhar, perdemos um jogo e parece que somos os piores novamente. Futebol se joga a cada dia, a cada jogo, e temos mais uma vez a oportunidade de demonstrar que demos a volta por cima contra a Venezuela.
VENEZUELA: É uma boa seleção, marca bastante, joga forte e no contra-ataque. Temos de estar focados. Será um jogo difícil, duro, com alguns jogadores que atuam na Europa e estão em extrema evolução. Mas somos a seleção brasileira, temos que fazer um grande jogo e buscar a vitória.
OSCILAÇÃO: Em uma seleção em formação, é normal uma oscilação. Vejo a seleção em evolução. Não é por causa de uma derrota que podemos mudar nosso foco, nosso pensamento. A derrota é triste, veio num momento que podia acontecer. Agora é levantar e cabeça e pensar no próximo jogo, temos uma grande competição pela frente.
COPA AMÉRICA: É uma competição muito parelha e bem disputada. Com exceção do resultado do Chile, todos os outros jogos tiveram diferença de um gol. Uma competição com times sul-americanos é sempre muito dura e difícil.
Globo Esporte