A medida não afetaria a realização da partida, que não terá público. Mas uma reunião mais detalhada acerca do assunto será realizada na capital federal, nas próximas horas.
Três fatores agradam aos organizadores em relação ao Mané: o fato de ser uma arena reformada com objetivo de grandes eventos (o que, neste quesito, só deixaria o Rei Pelé de fora da lista), a facilidade da malha aérea e a oferta de hotéis para as duas equipes muito próximos ao estádio. Este é o item que deixa Brasília mais perto da escolha. Na visão dos dirigentes, a capital federal tem quantidade de hotéis suficiente para acomodar tanto organizadores, quanto as duas equipes a cerca de cinco minutos do estádio.
Na edição passada, quando Flamengo e Athlético-PR disputaram, o Mané Garrincha teve público formado majoritariamente por flamenguistas. Por este motivo, a intenção inicial era que a Supercopa fosse disputada em estádio diferente dessa vez, visto que o Flamengo é novamente um dos finalistas. A preocupação dentro da entidade era evitar comentários de favorecimento ao rubro-negro neste item.
Mas como a partida terá de ser sem público, em função da pandemia de coronavírus, a CBF não vê mais a necessidade de levar o duelo para estado em que as duas equipes tenham quantidade de torcedores menos desigual, como a região de Cuiabá, por exemplo.
A Arena Pantanal se colocou no páreo não só por este motivo, mas também porque sediou há cerca de um mês a Supercopa sub-17, entre Fluminense e São Paulo.
A partida está marcada para o dia 11 de abril. O jogo acontece entre o campeão do Brasileiro de 2020, Flamengo, e o vencedor da Copa do Brasil, Palmeiras.
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