Os 3 a 1 em cima da equipe equatoriana poderiam ter sido no mínimo cinco, com gols desperdiçados especialmente por Rony. Ainda assim, a vaga nas quartas de final da Libertadores está bem encaminhada. Mesmo perdendo boas chances, é importante destacar que o atacante fez uma boa partida.
É verdade que a equipe do Delfín é realmente muito fraca, mas quantas vezes não assistimos ao Palmeiras enfrentar times mais fracos e sofrer? E pior do que isso: quantas vezes o Alviverde jogou com força máxima e não conseguir vencer?
Hoje, o time tinha mais de 10 desfalques entre vítimas da Covid e integrantes do departamento médico e mesmo assim mostrou um futebol organizado. O técnico português achou uma nova forma de atuar, com o meio-campo formado por cinco atletas, com Gabriel Menino e Lucas Lima com liberdade de atuar mais pelas pontas e sem nenhuma referência. Apenas Rony ficava mais à frente, mas sem a presença de área que tem Luiz Adriano.
E deu certo. Com exceção dos primeiros minutos do segundo tempo, quando o time aparentemente desligou, o Alviverde dominou praticamente toda a partida. O gol de desconto ainda veio em bola parada, com gol contra de Ramires, que mostrou uma evolução discreta, mas ainda longe de justificar toda a operação de sua contratação. Ele só não fez outro gol contra porque Emerson Santos salvou uma bola em cima da linha.
Além de Rony, já citado acima, o time vê outros atletas crescerem de produção, como é o caso de Lucas Lima, Zé Rafael, Patrick de Paula, que aos poucos retoma seu melhor futebol, e até Emerson Santos, que fez partida segura ao lado de Gustavo Gómez. Outro fato elogiável é que cada vez mais a base tem seu espaço, coisa que já tinha sido iniciada pelo seu antecessor, Vanderlei Luxemburgo.
UOL Esporte