A nova camisa mantém o verde como cor predominante, mas apresenta um recorte das famosas pegadas de dinossauros, presentes na cidade. Além disso, a diretoria resolveu optar pela fabricação própria com o objetivo de conseguir uma receita extra para a temporada.
A ideia foi do presidente do clube, Aldeone Abrantes, tentando "vender para o Brasil" uma das maiores curiosidades do Sousa, que é o fato de ter o dinossauro no escudo. Só por este fato, é uma das camisas mais procuradas por colecionadores de todo o mundo.
- Vamos começar a vender no Mercado Novo, em Sousa. E também aceitamos encomenda para outras cidades do Brasil. Basta entrar em contato com o clube - simplificou Aldeone. O torcedor de fora pode comprar a camisa pelo celular (83) 99312-4228.
Nesta temporada, além do Campeonato Paraibano, o Sousa também está classificado para o Brasileiro da Série D, marcado para começar no dia 30 de maio.
Ao lançar uma marca própria, o Sousa segue uma tendência de outros clubes do Nordeste que também fabricam seus uniformes - o Fortaleza foi o primeiro a adotar a estratégia, em 2016 (Leão 1918). Atualmente, também têm marcas próprias Santa Cruz (Cobra Coral), Bahia (Esquadrão), CRB (Regatas), Náutico (N Seis), ABC (Elefante NQ) e Ceará (Vozão). O Vitória vai lançar em 2021 (Nego).
Na Paraíba, o Treze chegou a lançar uma marca própria em 2017 (Areno), enquanto o Botafogo-PB fez o mesmo no ano passado (Belo 1931). Nos dois casos, as marcas foram extintas.
O que é o Vale dos Dinossauros
O Vale dos Dinossauros é uma região de pouco mais de 1.730 km², considerado um dos principais sítios paleontológicos do mundo. Para se ter uma ideia, o local reúne o maior conjunto de pegadas de dinossauros da América Latina. A cidade de Sousa reúne os principais achados e também a maior faixa territorial do Vale.
Mas a associação do Sousa com os dinos vem antes da criação do Vale dos Dinossauros, inaugurado em 2002. O clube, por sua vez, nasceu em 1991, e já com tendo o simpático animal pré-histórico no escudo.
Por causa da pandemia da Covid-19, o Vale dos Dinossauros está atualmente fechado para visitações. Quando aberto, tinha uma média de 30 visitantes diários conhecendo as pegadas fossilizadas e alguns exemplares do período cretáceo. Na cidade, no entanto, é comum ver réplicas de dinossauros enfeitando praças e lojas locais.
GE PB