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| Foto - Divulgação |
Dois jogos abriram na última sexta-feira, 07/08, o Campeonato Brasileiro da Série B. Um desses confrontos ocorreu em Curitiba, onde o Confiança de Sergipe colheu um excelente resultado ao empatar com o Paraná em 2 a 2. Esse resultado me fez refletir sobre a atual situação por que passa o futebol do Rio Grande do Norte.
Quanta tristeza! Quem já viu o América de Natal por duas vezes representando o Estado na Série A - elite do futebol brasileiro - e hoje, enxerga o glorioso clube do Rio Grande do Norte há quatro anos penando na Série D - "o fundo do poço" - deste mesmo futebol.
A melancolia, entretanto, não para por aí. Ela contamina todo o futebol potiguar, uma vez que, estão também fazendo companhia ao América nesta série, o centenário ABC - que já foi campeão da Série C - o Globo de Ceará Mirim e o Potiguar de Mossoró. Aliás, ao vê-los juntos na Série D, a impressão que fica é que se trata de um "mini Estadual" potiguar.
Para se ter uma ideia da fragilidade do futebol potiguar na Região Nordeste, na Série A em 2020 temos Sport Recife, Bahia e os dois cearenses: Ceará e Fortaleza. Na Série C se encontram Payssandu de Belém, Santa Cruz de Recife, Treze de Campina Grande, Ferroviário de Fortaleza, Remo de Belém e Botafogo de João Pessoa. Na Série B, os integrantes são Confiança de Sergipe, CSA e CRB de Alagoas, Náutico de Pernambuco, Vitória da Bahia e Sampaio Correa do Maranhão.
Diante do exposto, facilmente se conclui que o Rio Grande do Norte e o Piauí são os dois estados da Região Nordeste que não têm representantes nas três primeiras séries do futebol brasileiro este ano. O momento é de reflexão para todos os dirigentes do futebol potiguar, principalmente os de ABC, América e Federação Norte--rio-grandense de Futebol.
Por Manoel Cirilo - Esporte Amador RN
