Torcida do Flamengo homenageia Garotos do Ninho um ano após o incêndio Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF |
A morte dos dez jogadores da base do Flamengo em incêndio no Centro de Treinamentos Ninho do Urubu completa 15 meses nesta sexta-feira. Em 8 de fevereiro do ano passado, morreram queimados Arthur Vinicius, Athila Paixão, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Rykelmo Viana, Samuel Thomas e Vitor Isaías.Três famílias e meia entraram em acordo com o Flamengo para indenizações.
As demais seis e meia ainda não. Uma delas se divide porque o pai, separado da mãe, chegou a um consenso e ela segue em disputa judicial. O blog entrou em contato com advogados dos familiares para saber se durante a pandemia houve contato com pessoas do clube.
Desde aquela sessão na assembleia legislativa, o que foi antes do joga contra o Atlhetico (pela Supercopa do Brasil), falaram que fariam contato, mas não fizeram", relata Arley Campos, que representa as famílias do goleiro Christian Esmério, que perdeu a vida naquela tragédia, e do sobrevivente Jean Salles.
"As negociações estagnaram", resume Thiago Divanenko, advogado das famílias do atacante Vítor Isaías, que entrou em acordo, e do goleiro Bernardo Pisetta, que segue em impasse. "Nenhum contato. Nada", diz sobre o período do coronavírus a advogada dos familiares de Jorge Eduardo, Paula Wolff. "O Flamengo está mantendo a mesma posição, não teve negociação nenhuma", reforça Gislaine Nunes, que representa a mãe do volante Rykelmo.
Como o blog informou em 20 de março, para aquela data estava prevista a apresentação das denúncias do Ministério Público do Rio de Janeiro contra pessoas como responsáveis pelo incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo. Mas, com a paralisação de setores da justiça, eles não foram indiciados a tempo e não há previsão para que aconteça.
Blog Mauro Cezar Pereira - UOL Esporte