quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Federação defende árbitro que sacou arma e relata agressões contra juízes

A Federação Mineira de Futebol saiu em defesa do árbitro Gabriel Murta, que ganhou as manchetes ao sacar uma arma e ameaçar atirar contra um atleta que havia sido expulso em partida de futebol amador. A entidade refutou punir o juiz, que será convocado a participar de sessões de terapia com uma psicóloga após o incidente ocorrido no fim de semana em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte.


 O presidente da comissão de arbitragem da Federação Mineira de Futebol, Giuliano Bozzano, relatou que os árbitros de ligas amadoras de Minas Gerais são ameaçados e agredidos constantemente.
Embora tenha reprovado Murta pelo uso da arma, Bozzano entende que a atitude pode ter sido uma reação a seguidos ataques a profissionais do apito.

"Infelizmente acontece direto [agressões contra juízes]. Em novembro do ano passado, o árbitro Diogo Medeiros apanhou muito. Ele felizmente foi resgatado pela turma do deixa disso e sofreu escoriações fortes. Por ser um campeonato que tem muita agressão aos árbitros, eu até compreendo a reação do Gabriel", disse o presidente da comissão de arbitragem.

Gabriel Murta, que é policial militar, pegou a arma no vestiário e retornou ao campo. De acordo com Bozzano, o juiz tomou tal atitude após ter levado um tapa no rosto do jogador que havia sido expulso na partida entre Brumadinho x Amantes da Bola.

"Ele está tranquilo e disse que se sentiu ameaçado. Ele apontou a arma para sua segurança provavelmente pensando que poderia ser agredido pelos atletas como o que aconteceu com o Diogo [árbitro agredido no ano passado]". Gabriel Murta não quis conceder entrevista.

Técnico acusa descontrole do árbitro
Conhecido como Patolino, técnico do Amantes da Bola rebate a versão de que Murta foi agredido por um atleta antes de sacar a arma. Na versão do treinador, o árbitro já demonstrava descontrole desde o início da partida e teria dito aos jogadores que passa por problema pessoal fruto de recente separação.
"Depois do ocorrido em campo, o árbitro ficou com a gente até as 21h. Estava muito nervoso e conversamos bastante. Ele falou que está com problema psicológico porque faz 60 dias que se separou. Por conta disso, toda aquela situação em campo saiu do controle dele. O exagero do árbitro foi sacar a arma. Aí ele arrumou este artifício de que alguém bateu na cara dele, que não foi verdade, para justificar ter sacado a arma", afirmou Patolino.
 
Uol Esporte Futebol

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