A seleção Brasileira feminina será escalada de forma diferente na estreia do Torneio da França, contra a Holanda. Para a partida, nesta quarta-feira (4), às 15h, em Valenciennes, a técnica Pia Sundhage terá como prioridade as jogadoras que atuam na Europa. A decisão foi tomada após parte da equipe chegar ao país com um atraso de cerca de oito horas.
A comissão técnica e sete jogadores que saíram do Brasil sofreram a demora após um drone sobrevoar a região do Aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, na última segunda-feira (2). Por medida de segurança, pousos e decolagens foram interrompidos. Incluindo o voo do grupo brasileiro, que faria escala rumo a Bruxelas, na Bélgica, para, então, ir para Valenciennes,
Todo o problema gerou desgaste físico nas atletas envolvidas. Assim, a seleção deverá ter em campo: Aline; Luana, Antônia, Daiana e Jucinara; Thaísa, Formiga, Dudinha e Andressa Alves; Ludmila e Marta.
"Vamos tentar algumas coisas diferentes com o time titular nesses jogos. Vamos tirar vantagem de que algumas jogadoras atuam na Europa, elas têm mais chance de serem titulares e jogarem por mais tempo contra a Holanda", afirmou a técnica.
"Estamos testando. Veremos escalações diferentes, para dar chances para todo mundo. Faremos isso porque precisamos de respostas. Queremos testar jogadoras em outras posições", continuou.
A Holanda foi a vice-campeã da Copa do Mundo em 2019, além de dona do título europeu de 2017. "É uma equipe muito boa, claro. Nós vamos experimentar um adversário com muito jogo pelos flancos, muitos cruzamentos. É bom para nós isso, para sermos coesos na última linha da defesa. Mas esperamos que elas deixem espaço para contra-ataques, no meio-campo ou na intermediária. Importante estar no lugar certo, na hora certa. Se tomarmos as decisões corretas, pode ser um jogo muito bom", disse Pia.
Após encarar a Holanda, o Brasil enfrentará a França, neste sábado (7), também em Valenciennes - uma reedição das oitavas de final do último Mundial. Por fim, fechará o Torneio no dia 10, contra o Canadá, em Calais. "Serão três jogos diferentes, contra times muito bons. Acho que teremos algumas respostas depois dessas partidas sobre o que precisamos trabalhar (para as Olimpíadas)".
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