sexta-feira, 27 de março de 2020

Grandes clubes se unem à Globo. Chega de Estaduais em 2020...

Flamengo, Palmeiras, Atlético e Grêmio querem a disputa integral do Brasileiro. Sem mata-mata. Como a Globo. Só resta um jeito. Anular os Estaduais


O calendário de 2020 já estava estrangulado.
 
Estaduais, Copa do Brasil, Libertadores da América, Copa Sul-Americana, Campeonato Brasileiro, Copa América e Olimpíadas.
 
Fora a Recopa Sul-Americana, Supercopa do Brasil. E ainda a possibilidade de um clube brasileiro, se vencer a Libertadores, disputar o Mundial de Clubes.

Outra vez a perspectiva para os clubes mais vitoriosos disputarem mais de 70 jogos.

Há dez dias, os Estaduais começaram a ser suspensos, por ordem do Ministério da Saúde.

Não há a certeza de o fim do surto de coronavírus.

Os dirigentes estão trabalhando com a expectativa de volta dos jogos em maio.

A esmagadora maioria dos Estaduais terminariam em abril.

Ou seja, um mês depois do normal, que tanto atrapalha os clubes grandes. Principalmente os que disputam a Libertadores.

Seria impossível haver os Estaduais e o Brasileiro, com 38 datas, como costuma acontecer, desde 2003.

Daí o presidente Rogério Caboclo estar em vivendo um dilema.

E estudando anular os Estaduais de 2020, já que nenhum deles acabou. Eles retornariam normalmente em 2021, com os mesmos times.

E o Brasileiro seguiria normalmente, com 38 datas.

O blog consultou pessoas ligadas aos principais clubes de São Paulo.

A resposta foi que o caminho era mesmo o da suspensão dos Estaduais.

Mal a matéria saiu, a presidente da Federação Paraibana, Michelle Ramalho, afirmou ter ouvido de Caboclo que os Estaduais continuariam.

"Rogério Caboclo poderá convocar um novo arbitral e poderá mudar o formato, caso essa onda do vírus venha a se alargar. Com certeza alguém vai ter que espremer seu campeonato. E antes eles (o Brasileirão) do que os estaduais."

Michelle disse ter ouvido da 'boca de Caboclo'.

Só que a dirigente ou não ouviu bem ou o presidente da CBF se esqueceu da TV Globo e da pressão dos clubes grandes, como Flamengo, Palmeiras, Atlético Mineiro, Grêmio, Internacional. Muito mais interessados nas 38 rodadas do Brasileiro do que nos decadentes Estaduais.

Há o dinheiro da arrecadação, do pay-per-view, a exibição da marca dos patrocinadores. A classificação para a Libertadores.

Executivos da Globo já sabem que a pandemia adiou as Olimpíadas e a Copa América. Precisam de partidas interessantes para alavancar a audiência.

Libertadores e Copa do Brasil carregam surpresas, eliminações importantes.

Daí, a 'bola de segurança', o Brasileiro, com Flamengo, para o Rio, e Corinthians, para São Paulo, os campeões de audiência.

As cotas dos Estaduais são baixas para a emissora, que recebeu R$ 1,6 bilhão pelos jogos de futebol dos patrocinadores.

E a Globo se dispõe a pagar inteiras, mesmo com a disputa apenas de metade.

Ou seja, as Federações têm inimigos poderosíssimos.

A Globo e os clubes grandes.

Caboclo já percebeu o cenário.

E caminha para a anulação dos Estaduais.

Os importantes.

Aquelas Federações que não têm equipes na Série A e B, como a da Paraíba, podem até reivindicar para seus torneios seguirem.

Há remota chance de conseguir.

A Série C, por exemplo, é muito mais curta.

Já os das Federações com os clubes mais importantes do país, seriam um grande transtorno. E são irrelevantes diante da Libertadores, da Copa do Brasil, do Brasileiro, da Copa Sul-Americana.

A cúpula da CBF sabe.

O  melhor é convencer os clubes que disputam os principais Estaduais do país a receberem as cotas integrais da Globo.

Esquecerem o torneio doméstico.

Isso com a pandemia terminando em abril.

E o futebol voltando em maio...


COSME RÍMOLI Do R7

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