Flamengo x Volta Redonda
- Posse de bola: 62% x 38%
- Finalizações: 17 x 8
- Finalizações no gol: 5 x 2
- Escanteios: 10 x 4
- Faltas cometidas: 12 x 21
Por mais que seja necessário pontuar que o time que iniciou a partida praticamente não teve tempo para treinar, é preciso dizer também que Gabriel e Pedro tiveram dificuldades de encontrar espaços na aglomeração provocada pela defesa do Volta Redonda dentro da área. Já Willian Arão até foi efetivo na saída de bola, mas deixou a impressão de que vinha sendo mais útil no primeiro passe, na primeira ação, e no perde/recupera da intermediária ofensiva.
O Flamengo jogou praticamente os 90 minutos no campo de ataque, mas nem sempre castigou a meta de Andrey Ventura. O primeiro tempo foi marcado por um Voltaço que fechava bem os espaços e dava liberdade para Michael. O time de Rogério Ceni percebeu isso e abusou das jogadas pela esquerda. Nem sempre deu certo, só que a insistência foi premiada com o gol.
O time do Sul do estado tinha uma estratégia bem clara: usar da velocidade de Alef Manga para contragolpear e das bolas paradas para tentar levar perigo. A primeira parte deu pouco certo. Renê muito bem postado conteve as tentativas do atacante e reduziu espaços. Já a segunda funcionou no gol de empate.
Bruno Barra aproveitou sobra de bate e rebate para empatar no fim do primeiro tempo. Foi o segundo gol de cobrança de escanteio consecutivo sofrido pelo Flamengo, o que deixa o sinal de alerta.
O roteiro do segundo tempo foi idêntico ao do primeiro. A diferença foi que o time rubro-negro buscou maior repertório em ações pelo meio. A superlotação de defensores do Volta Redonda seguia sendo um problema, até que Vitinho acertou chute de fora da área para decidir a Taça GB.
Daí para frente, Rogério Ceni colocou os mais experientes em campo, quebrou o ritmo da partida, poupou peças para enfrentar o Unión la Calera, pela Libertadores. O Flamengo venceu, experimentou e fez o que dele se esperava na Taça Guanabara. Tudo em ritmo de treino.
GE Flamengo