O nome do jogo: Mauro Iguatu. Na decisão por pênaltis, o goleiro pegou a primeira cobrança do Belo, de Kaio Wilker, contou com a eficiência de seus companheiros que não erraram nenhuma penalidade e ainda fez o gol da classificação, na última cobrança. Mauro, que já tinha brilhado na repescagem, quando pegou dois pênaltis contra o Atlético de Cajazeiras.
Com a passagem de fase, o Campinense garante a Copa do Brasil do ano que vem. E ainda garante uma vaga na Série D de 2022, caso não suba de divisão. Com a eliminação, o Belo volta a ficar fora da Copa do Brasil. Já esteve ausente em 2021. Sobre a Copa do Nordeste, apenas o campeão vai para a fase de grupos do regional. O Belo, melhor ranqueado, jogará o Pré-Nordestão.
Falando do jogo, a coisa foi bem feia. O Botafogo-PB não apresentou nada que preste com a bola. Parecia um time na estreia da temporada. Nem parece que já fez 17 jogos no ano. Um time sem alma e sem corpo. Sem nenhuma estrutura funcionando.
Do outro lado, um Campinense que respeitou demais esse Botafogo-PB bem frágil. Buscou mais fechar espaços do que jogar. Saiu pouco para o ataque. E não levou perigo. Cabia mais coragem. Dava para buscar a vitória e evitar o nervosismo dos pênaltis. A Raposa ainda é um time com pouca autoestima.
Agora, o Campinense volta a suas atenções para o jogo do fim de semana, a estreia pela Série D. No domingo, o time encara o Caucaia, no Ceará. As finais do estadual ainda não têm data, mas a certeza é que o primeiro jogo é no Amigão, enquanto que a volta acontece no Marizão.
Jornal da Paraíba