Jorge Abrantes fez isso para provocar o time rival, que é chamado de Trovão Azul.
Após a apresentação, nesse domingo, o torcedor declarado do Dinossauro - como é conhecido o Sousa - permaneceu na beira do gramado para trabalhar na função de repórter de campo.
Ele relatou que conseguiu furar o bloqueio para ter acesso ao estádio com o animal por onde entra a ambulância: aproveitou que o portão estava entreaberto e teve acesso. O jogo terminou com a vitória do Sousa por 2 a 1.
- Fiz isso para incentivar a brincadeira entre as torcidas. Chamam o Atlético de Cajazeiras de Trovão Azul e para provocar coloquei o apelido de Chumbinho (uma espécie de fogos de artifício que faz pouco barulho) por ser o oposto. O árbitro ficou até me questionando se não vejo o futebol fora da Paraíba ou da Europa. Mas falei para ele que estão atrapalhando o futebol, essas coisas que chamam a atenção. Aqui é a Paraíba. A realidade da Europa é outra - afirmou.
Jorge Abrantes também destacou que, em Cajazeiras, na cidade do Atlético, "algumas pessoas" costumam entrar com um bode para fazer uma chacota com os torcedores do Sousa. - Os torcedores de Cajazeiras dizem que em Sousa só comemos carne de bode. Aí fica essa rivalidade de um apelidar o outro. Futebol é alegria - comentou o radialista.
- O estádio não é igreja, nem local de missa. A torcida tem que ir para o estádio para xingar árbitro, jogadores, cobrar... nos últimos tempos os torcedores estão se afastando dos estádios. Mas nessa minha volta parece até que, pelo menos, em Sousa estão enchendo novamente as arquibancadas - concluiu.
Presidente do Sousa reprova:
- Eu ainda não tinha nem chegado ao estádio. Ele chegou a anunciar na rádio que iria fazer isso. A gente comunicou a Polícia Militar que poderia acontecer e quando ele entrou, a PM conseguiu intervir. Algum funcionário do estádio deve ter liberado essa entrada com o jumento - relatou.