O Fluminense, após vencer dois clássicos consecutivos contra Flamengo e Botafogo, se consolida como o grande candidato ao título. O desempenho é impressionante, com apenas duas derrotas e 18 gols sofridos em 28 rodadas. Fred, quando joga, tem deixado a sua marca; o maestro Decovoltou para dar mais criatividade ao meio-campo, explorar a velocidade de Welington Nem e as bolas paradas. Além da competência, a sorte (que acompanha os bons, diga-se de passagem) e, por vezes, a arbitragem também parecem estar do lado do Tricolor carioca. O que pode tirar o título do Flu? A tabela. Os comandados de Abel têm pela frente nas últimas 10 rodadas na sequência Bahia (F), Ponte Preta (C), Grêmio (C), Atlético-MG (F), Coritiba (C), São Paulo (F), Palmeiras (F), Cruzeiro (C), Sport (F) e Vasco (neutro). Em tese, 5 partidas com alto grau de dificuldade: Galo e Grêmio, que lutam pelo título, o São Paulo, que jogará no Morumbi, o Palmeiras, também fora de casa e desesperado para não cair, e o clássico contra o Vasco. Duas partidas bem traiçoeiras, contra o Bahia, em Pituaçu, que faz boa campanha desde a chegada do técnico Jorginho, e a Ponte, que costuma dar muito mais trabalho jogando fora de casa e foi uma das poucas equipes a tirar pontos do Atlético-MG no Independência. Completam a sequência o Sport, que se arrumou um pouco desde a chegada de Waldemar Lemos, mas acaba de levar um humilhante 5 a 1 da Portuguesa, o Cruzeiro e o Coritiba, em casa.
A tabela é mesmo a esperança dos rivais do Flu na luta pelo título. Atlético-MG e Grêmio parecem jogar no limite há algum tempo e precisam de ajudar para chegar no líder, não dependem só de suas forças. Nesta rodada, os dois tiveram histórias distintas, mas ambos presentearam os torcedores com jogos inesquecíveis. O Galo enfiou 6 a 0 no Figueirense, a maior goleada do campeonato, com show de Ronaldinho, que parece crescer quando joga com raiva (havia acabado de perder o padrasto, se emocionou em campo e comandou a goleada). Já o Grêmio, era superior, mas perdia para o Cruzeiro, justo o Cruzeiro, de Celso Roth. A muito custo, conseguiu a virada, do jeito que o torcedor gosta, com doses extravagantes de sofrimento. Ainda levou um susto no finzinho, quase sofrendo o empate. No final, a retranca de Roth, que chegou ao ponto de tirar Borges e colocar um zagueiro, foi vencida.
A tabela do Galo mostra Inter (F), Sport (C), Santos (F), Fluminense (C), Flamengo (C), Coritiba (F), Vasco (F), Atlético-GO (C), Botafogo (F) e Cruzeiro (C). Em tese, 3 jogos muito complicados: contra o líder Flu, com a vantagem de ser em casa, o Vasco, em São Januário, e o clássico contra o Cruzeiro, embora o duelo ocorrerá somente com a torcida do Galo e contra este time horrível que vem se apresentando no campeonato. Outras três partidas exigem o alerta no nível máximo, mas não assustam como poderiam em outros tempos: o Inter, de campanha oscilante, mas que joga em casa, o Flamengo, que já venceu o Atlético-MG recentemente em partida atrasada, e o Botafogo, no Rio. Sport e Atlético-GO, em casa, devem ser presas fáceis, desde que o Galo faça a sua parte e leve os jogos a sério. O Santos e o Coritiba, fora de casa, que antes poderiam ser jogos de extrema dificuldade, no momento atual são perfeitamente vencíveis.
O Grêmio ainda encara Sport (F), Botafogo (C), Fluminense (F), Coritiba (C), Bahia (F), Ponte Preta (C), São Paulo (C), Portuguesa (F), Figueirense (F) e Inter (C). As maiores dificuldades serão contra Fluminense e Inter, líder e maior rival, respectivamente. As partidas contra Bahia, Ponte Preta e São Paulo exigem atenção total, pois os baianos vêm se recuperando, a Ponte gosta de jogar fora de casa e o time de Luís Fabiano tem qualidade, embora o desempenho longe do Morumbi seja fraco. Sport, na Ilha do Retiro, Botafogo, que ainda mantém esperanças de Libertadores, e Portuguesa vêm na sequência com grau médio de dificuldade, sendo a partida contra a Lusa a mais perigosa de todas. Coritiba e Figueirense são perfeitamente derrotáveis.
LIBERTADORES
A quarta e última vaga (se ela existir, pois Palmeiras, São Paulo e Grêmio largaram em vantagem nos jogos de oitavas da Sul Americana e têm a classificação a próxima fase bem encaminhada) segue com o Vasco, que voltou a vencer, apesar de continuar jogando mal. O grande adversário Cruzmaltino é o São Paulo, isso se Luís Fabiano continuar jogando e o Tricolor melhorar seu desempenho longe do Morumbi. Inter e Botafogo precisam de uma sequência excepcional para encostarem no quarto colocado, o que, no momento, parece improvável.
REBAIXAMENTO
O lanterna Atlético-GO e o Figueirense deram um passo importante rumo à Série B neste final de semana. O Dragão perdeu em casa enquanto os catarinenses levaram uma surra do Galo e devem estar com a moral no fundo do poço. A sorte dos dois é que Sport e Palmeiras, os outros integrantes do Z-4, também perderam. Ruim para todos foi a vitória do Coritiba, primeiro time fora da Zona do Descenso. Além dessas cinco equipes, aponto o Cruzeiro como mais forte candidato ao Rebaixamento, que vem em uma sequência de sete jogos sem vencer, incluindo nesse período derrotas para Sport e Figueirense. O Brasileirão por pontos corridos já mostrou que não se pode fazer dois turnos tão distintos, e que um time em má fase na reta final pode, sim, ser rebaixado, mesmo sem ter flertado com o Z-4 durante boa parte do campeonato.
A tabela do Galo mostra Inter (F), Sport (C), Santos (F), Fluminense (C), Flamengo (C), Coritiba (F), Vasco (F), Atlético-GO (C), Botafogo (F) e Cruzeiro (C). Em tese, 3 jogos muito complicados: contra o líder Flu, com a vantagem de ser em casa, o Vasco, em São Januário, e o clássico contra o Cruzeiro, embora o duelo ocorrerá somente com a torcida do Galo e contra este time horrível que vem se apresentando no campeonato. Outras três partidas exigem o alerta no nível máximo, mas não assustam como poderiam em outros tempos: o Inter, de campanha oscilante, mas que joga em casa, o Flamengo, que já venceu o Atlético-MG recentemente em partida atrasada, e o Botafogo, no Rio. Sport e Atlético-GO, em casa, devem ser presas fáceis, desde que o Galo faça a sua parte e leve os jogos a sério. O Santos e o Coritiba, fora de casa, que antes poderiam ser jogos de extrema dificuldade, no momento atual são perfeitamente vencíveis.
O Grêmio ainda encara Sport (F), Botafogo (C), Fluminense (F), Coritiba (C), Bahia (F), Ponte Preta (C), São Paulo (C), Portuguesa (F), Figueirense (F) e Inter (C). As maiores dificuldades serão contra Fluminense e Inter, líder e maior rival, respectivamente. As partidas contra Bahia, Ponte Preta e São Paulo exigem atenção total, pois os baianos vêm se recuperando, a Ponte gosta de jogar fora de casa e o time de Luís Fabiano tem qualidade, embora o desempenho longe do Morumbi seja fraco. Sport, na Ilha do Retiro, Botafogo, que ainda mantém esperanças de Libertadores, e Portuguesa vêm na sequência com grau médio de dificuldade, sendo a partida contra a Lusa a mais perigosa de todas. Coritiba e Figueirense são perfeitamente derrotáveis.
LIBERTADORES
A quarta e última vaga (se ela existir, pois Palmeiras, São Paulo e Grêmio largaram em vantagem nos jogos de oitavas da Sul Americana e têm a classificação a próxima fase bem encaminhada) segue com o Vasco, que voltou a vencer, apesar de continuar jogando mal. O grande adversário Cruzmaltino é o São Paulo, isso se Luís Fabiano continuar jogando e o Tricolor melhorar seu desempenho longe do Morumbi. Inter e Botafogo precisam de uma sequência excepcional para encostarem no quarto colocado, o que, no momento, parece improvável.
REBAIXAMENTO
O lanterna Atlético-GO e o Figueirense deram um passo importante rumo à Série B neste final de semana. O Dragão perdeu em casa enquanto os catarinenses levaram uma surra do Galo e devem estar com a moral no fundo do poço. A sorte dos dois é que Sport e Palmeiras, os outros integrantes do Z-4, também perderam. Ruim para todos foi a vitória do Coritiba, primeiro time fora da Zona do Descenso. Além dessas cinco equipes, aponto o Cruzeiro como mais forte candidato ao Rebaixamento, que vem em uma sequência de sete jogos sem vencer, incluindo nesse período derrotas para Sport e Figueirense. O Brasileirão por pontos corridos já mostrou que não se pode fazer dois turnos tão distintos, e que um time em má fase na reta final pode, sim, ser rebaixado, mesmo sem ter flertado com o Z-4 durante boa parte do campeonato.
Fonte: http://futebolserenova.blogspot.com.br/