Com a pausa no campeonato Brasileiro, na Copa do Brasil e na Libertadores, além do finais dos campeonatos pela Europa, o futebol se vê em um vazio de jogos. Com isso, o extra-campo toma conta das manchetes. A notícia do dia no Brasil foi o rompimento de Ronaldinho com o Flamengo. Apesar de ser um mercenário, acordo é acordo, e se ele não recebeu toda aquela dinheirama que está cobrando, e se ela foi prometida, então o Rubro-Negro carioca tem mais é que se lascar mesmo. Dentro de campo, R10 não fez nada de muito errado: manteve o padrão medíocre de atuação que vinha tendo no Milan. Fora dele, também parece ter mudado pouco, pois ultimamente andava mais famoso pelas festas dadas na Itália do que por seus gols e dribles desconcertantes. Em vista disso, a passagem dele pelo Fla foi normal; na minha humilde opinião, quem pensava o contrário é que estava vendo as coisas de um jeito diferente. Ele é um ex-jogador há muito tempo, se quer ficar só recebendo deveria ter ido para a China ou o Oriente Médio, se bem que na China ele vai sofrer, qualquer deslize e é capaz de prenderem ele (o Conca, que nunca se envolveu em polêmicas por aqui, reclamou de ter substituído e ficou incríveis 9 jogos de fora do time como punição). Mas um clube brasileiro resolveu comprar o "projeto" R10 e deu nisso que todos vimos. Será que os clubes vão aprender a lição? Não sei, mas aposto que Ronaldinho terá propostas daqui, com certeza. Se ele quiser ficar, o que é bem provável em virtude do festerê que rola por aqui, é só escolher o otário.
R10 e Fla: foi só um amor de verão?
Na Itália, mais uma vez irrompem notícias de escândalos de manipulação de resultados envolvendo clubes e jogadores. E o pior é que não são apenas times de pouca expressão e jogadores desconhecidos; grandes ídolos da história da Azurra, como o goleiro Buffon, têm seu nome ligado ao escândalo e podem ser investigados. O lateral-esquerdo e zagueiro Criscito, do Zenit/RUS, foi cortado da Eurocopa pelo técnico Cesare Prandelli por estar sendo investigado; o meia Mauri, capitão da Lazio e com passagem recente pela Seleção, está preso; além dessas figuras, o técnico Comte, campeão com a Juventus, e o centroavante Luca Toni, atualmente no Oriente Médio, também tiveram seus nomes envolvidos em ligações. A máfia parece ter se embrenhado no futebol pelos lados da Velha Bota. Mas não se engane, caro amigo leitor, esse tipo de coisa também existe por aqui, a diferença é que parece ser em menor escala e estar bem escondida. Na Itália ao menos existe investigação e prisões, independente de nomes e importância. Se fosse descoberto alguma coisa no Brasil, os responsáveis seriam punidos?
Doni, da Atalanta, já perdeu a última temporada
por conta de uma punição
de 3 anos e meio afastado dos gramados
por conta de uma punição
de 3 anos e meio afastado dos gramados
Fonte: http://futebolserenova.blogspot.com.br/